Cresce número de mulheres vítimas de AVC



Para especialista a melhor forma de prevenção é o cuidado com a saúde e a realização rotineira de consultas médicas.

O Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, por muito tempo foi associado ao sexo masculino. Mas, atualmente, a doença é uma das que mais mata no Brasil e as mulheres estão, cada vez mais, propensas a sofrerem com ela. Os motivos para o aumento dos casos no sexo feminino são o envelhecimento e a menopausa.

Segundo a angiologista e cirurgia vascular Marina Fonseca, quando o AVC acontece em mulheres abaixo dos 35 anos, é preciso que seja investigado. Isso para descartar doenças trombóticas, como a coagulação do sangue. “Grande parte do sexo feminino, quando jovem, toma anticoncepcional e a pílula pode desenvolver trombose. Por esse motivo, correm mais riscos de desenvolver o AVC”.

O Acidente Vascular Cerebral é uma doença debilitante, ou seja, causa algum tipo de sequela. Ainda que possa causar a morte, os casos fatais são menos frequentes. “ O tratamento deve ser realizado o mais rápido possível. A melhor prevenção é o cuidado com a saúde e a realização rotineira de consultas médicas”, ressaltou a médica.

Consequências do AVC

A angiologia explica que o derrame costuma ser de dois tipos: isquêmico, correspondente a cerca de 80% dos casos, e hemorrágico, responsável por aproximadamente 20% deles. “No caso do AVC isquêmico, ou AVC I, o agente é um coágulo, que, oriundo de diferentes causas (como trombose, hipertensão e colesterol alto), obstrui um vaso que leva o sangue do coração para o cérebro – uma artéria. Já o AVC hemorrágico, ou AVC H, ocorre quando alguma artéria se rompe, desencadeando uma hemorragia cerebral”, esclareceu.

Além disso, a gravidade do AVC depende da localização e do tamanho da área afetada. Isso explica por que a doença causa desde sintomas leves até sequelas definitivas ou óbito. Marina conta que as sequelas ocasionadas por um AVC são muitas e incluem: paralisias, déficit sensitivo, déficit de memória e até mesmo alterações comportamentais.

Fonte: Marina Fonseca, médica angiologista e especialista em cirurgia vascular (www.dramarinafonseca.com.br).

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