A importância da criança vivenciar que o mundo é bom até os 7 anos de vida



Uma criança que não vivência este “mundo bom”, também não será boa para com o mundo e pode acarretar grandes problemas de relacionamento consigo mesma, com o outro e com o mundo em geral.

[dropcap size=big]A[/dropcap] vida se transforma ao longo dos anos e os setênios (períodos de sete anos) marcam passagens nesse percurso, até mesmo porque as células do corpo humano são totalmente renovadas de 7 em 7 anos. O filósofo Rudolf Steiner, retomou em suas obras essa percepção que já existia desde a Grécia antiga, estabelecendo, assim, uma maneira do próprio ser humano se reconhecer compreendendo melhor a si mesmo e ao outro.

A médica Danielli Ferraz, com formação ampliada pela medicina antroposófica e especialista em cardiologia, explica que os três primeiros setênios (0 aos 21 anos) são basicamente de aprendizagem no mundo. Os três próximos (21 aos 42 anos) são períodos de lutar na vida, pela vida, pelo próprio sustento. Os últimos setênios (42 a 63 anos ou mais) é o período de tornar-se sábios. “Um milenar provérbio chinês já dizia: “a vida consiste em três fases: vinte anos para aprender, vinte anos para lutar e vinte anos para atingir a sabedoria”, citou.

De acordo com a especialista, os primeiros 7 anos possui grande influência em nossa vida. “A criança está chegando ao mundo e ao seu próprio corpo. Ela precisa experimenta-lo, vivenciá-lo em suas variadas possibilidades para se apropriar dele. Obviamente, essas experiências precisam ser conduzidas, limitadas por um adulto que deve proteger e cuidar desta criança para que perceba como o mundo ao qual está chegando é bom e assim queira estar nele”, garantiu.

Para vivenciar que o mundo é realmente bom, a médica orienta que os pais devem assumir total responsabilidade sobre as vivências e estímulos que chegam a sua criança, ou seja, devem filtrar para preservar a criança e sua percepção do mundo. “Ao perceber isso, a criança desenvolve dentro de si 2 sentimentos: a gratidão e confiança”, completou Ferraz.

Pular a primeira fase

Danielli conta que quando uma criança não vivência este “mundo bom”, ela também não será boa para com o mundo. “Lá na frente, em sua biografia,  este fato pode acarretar grandes e sérios problemas de relacionamento consigo mesma, com o outro ser humano e com o mundo em geral”.

Contudo, a medicina ampliada pela antroposofia pode ajudar os pais e educadores, orientando-os sobre a importância de se preservar, cuidar e proteger os pequenos nesta fase tão delicada da vida. “Para tornar essa fase realmente boa para a criança, ela não precisa participar do mundo adulto, não precisa saber de tragédias, catástrofes, corrupção, dívidas e etc. Ela só precisa ser protegida, brincar, se movimentar para ir tomando posse de sua primeira casa: o seu próprio corpo. Para isso, menos é mais, ou seja, menos TV, menos jogos eletrônicos, menos conversa (criança nesta fase ainda não tem sua capacidade de raciocínio lógico desenvolvida). Elas precisam de regras claras, que gerem limites e não de longos discursos”, garantiu.

Serviço:

Ciclo de Palestras para Pais e Educadores, dia 25 de julho, às 19h, na Rua Montes Claros, 1.429, no bairro Sion, em BH. As inscrições e informações podem ser adquiridas pelo (31) 98554-2129 (whatsapp)

Fonte: Danielli Ferraz, clínica médica com formação ampliada pela medicina antropsófica e especialista em cardiologia, pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG (@dra.danielliferraz).

Assessoria de Imprensa

Déborah Ribeiro - Assessora de Comunicação e Imprensa
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