Espetáculo une essência agostiniana e mineiridade para celebrar os 90 anos do Colégio Santo Agostinho



A apresentação “Alma Mineira, Espírito Agostiniano: Uma Celebração em Concerto” reuniu mais de mil convidados no Palácio das Artes

Na noite do último dia 03 de setembro, o Grande Teatro do Palácio das Artes deu vida a um espetáculo em comemoração aos 90 anos do Colégio Santo Agostinho, pertencente à Rede Lius Agostinianos. Mais de mil e trezentos convidados, entre colaboradores, estudantes, famílias, freis agostinianos e parceiros da Instituição, foram prestigiar a apresentação, intitulada “Alma Mineira, Espírito Agostiniano: Uma Celebração em Concerto”. Foram 15 números musicais e cênicos que prestaram uma verdadeira homenagem à história agostiniana e à rica cultura de Minas Gerais. O espetáculo, desde sua criação e concepção até sua execução, contou com a participação de colaboradores, alunos, ex-alunos e artistas parceiros. Reuniu cerca de 260 artistas no palco e mais de 40 na produção.

“Foi um momento extraordinário e místico, no qual celebramos nossa trajetória, iniciada em 1934 com a abertura da primeira unidade do Colégio na capital mineira. A história começou com apenas 75 alunos e um objetivo: transformar vidas por meio da educação, do conhecimento e da fraternidade. Hoje, 90 anos depois, com unidades também em Nova Lima, Contagem e, recentemente, em Divinópolis, contamos com quase 8.500 alunos e podemos celebrar nossa tradição de forma memorável”, destaca o diretor institucional da Rede Lius, Clovis Oliveira.

O espetáculo se dividiu em 5 blocos que perpassam pela conexão da filosofia agostiniana e as características da mineiridade. Nos dois primeiros, intitulados ‘Caridade e Vida em Comunidade’ e ‘Tempo’, foi abordada a importância do “jeito mineiro”, sempre hospitaleiro, solidário e tranquilo, em consonância com os valores dos Freis Agostinianos, assim como o próprio ritmo sereno e leve de viver. As apresentações contaram com canções clássicas, como ‘Trenzinho do caipira’, de Heitor Villa-Lobos e ‘Tempo Rei’, de Gilberto Gil.

Na sequência, em “Interioridade”, foi a vez de explorar a mensagem de Santo Agostinho e como ela se relaciona com a identidade de Minas Gerais, ambas autênticas e perseverantes. Já nos blocos finais, ‘Concepção do Mal’ e ‘Fé e Razão’, os artistas puderam destacar a busca pela virtude e pela verdade, próprias da filosofia centenária de Agostinho.

A emocionante composição ‘Pátria Minas’, de Marcus Viana, encerrou o evento com as vozes de artistas renomados, corais infantil e adulto, acompanhados pelo Grupo de Flautas, Grupo Sarandeiros e a Orquestra Stradivarius. Marcos Liparini, coordenador cultural do Colégio Santo Agostinho – Unidade BH e diretor geral do espetáculo, destaca que o evento foi digno da grandiosidade da história da Instituição. “O diferencial desse projeto é a identidade agostiniana, algo realizado por alunos e colaboradores que constroem o dia a dia da nossa escola. Eu acredito que o nosso projeto educativo é baseado em proporcionar experiências transformadoras na vida das pessoas, e ver nossos alunos e colaboradores impactados por estarem no maior teatro de Minas Gerais dando vida a esse grande espetáculo é a consolidação dessa proposta de educação.”

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