A segunda edição do programa de capacitação de polícias com foco no crime organizado teve a participação de 5 mil policiais de todos os estados do Brasil. A formação, encerrada hoje (30), busca melhorar o nível de conhecimento dentro das instituições sobre o comércio de produtos contrabandeados e falsificados.
O projeto, que acontece no modelo de ensino a distância, é uma parceria entre o Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (IRI-USP) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública. O projeto também recebeu financiamento da produtora de tabaco Philip Morris International (PMI), dentro de uma iniciativa que apoia programas de combate ao comércio ilegal.
Além dos agentes brasileiros, houve a participação de policiais de outros países da América Latina. Um dos focos é capacitar os agentes que atuam na tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. Assim, o programa busca ainda ser uma oportunidade para aprofundar a cooperação e trocas entre policiais de diferentes localidades e do Poder Judiciário.
Entre os participantes brasileiros, quase a metade (2,4 mil) são do Ceará. Em seguida, vem São Paulo, com 538 policiais que receberam a formação. De Rondônia foram 280 agentes.
Dentro do projeto, também foi publicado, em formato de livro digital, o Atlas do Sistema Jurídico e Criminal dos países que compõem a Tríplice Fronteira. O livro faz uma comparação entre as legislações dos três países a partir das experiências da Comunidade Econômica Europeia.