O Serviço Geológico Brasileiro (CPRM) e a Universidade de Brasília (UnB) fecharam um acordo de cooperação técnica para o compartilhamento de equipamentos; promoção de pesquisas e realização de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) em parcerias com o setor privado.
O intuito é permitir a realização de estudos em diversos campos das geociências, que contribuam para produzir conhecimento em áreas como petróleo, óleo e gás, geologia marinha, águas e sustentabilidade.
“A cooperação visa desenvolver portfólio de projetos de PDI nas áreas de água e biologia marinha, entre outros. Projetos que devem ser financiados preferencialmente pelo setor produtivo, potencializando interlocução entre governo, área acadêmica e mercado”, disse o diretor-presidente do Serviço Geológico, Esteves Colnago, no evento de anúncio da parceria.
Ele acrescentou que a parceria poderá impulsionar projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação na área de óleo e gás, na qual a Universidade de Brasília já desenvolve estudos e é referência nacional.
O chefe do Centro de Geociências Aplicadas do CPRM, Noevaldo Teixeira, disse que o compartilhamento de equipamentos pode tornar as instituições referência em estudos sobre zootopia e geocronologia.
Segundo Teixeira, o setor viverá diversos desafios nas próximas décadas, que demandarão maior conhecimento, como a demanda por mais minerais para obras de infraestrutura em países mais ricos, como os Estados Unidos, e a melhoria das matrizes energéticas para modelos menos poluentes.
O diretor do Instituto de Geociências da UnB, José Eloy Guimarães, disse que a parceria vai ajudar a fortalecer o laboratório de geocronologia, uma das principais instalações do instituto. “O laboratório é um dos principais geradores de dados do instituto. Essa parceria deve impulsionar mais essa importância. É o nosso principal canal da internacionalização da nossa instituição”, declarou.
A reitora da Universidade de Brasília, Márcia Abrahão, chamou a atenção para a relevância de ampliar pesquisas sobre os oceanos. “Sobre a geologia marinha, nós precisamos cada vez mais aprofundar o nosso conhecimento da nossa Amazônia azul porque é um horizonte de grande futuro para o nosso país e precisamos estar à frente deste movimento que é feito internacionalmente há muitos anos”.