Foguete sul-coreano é lançado a partir da Base de Alcântara




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O Programa Espacial Brasileiro deu mais um importante passo, no último final de semana, com o lançamento do foguete sul-coreano HANBIT-TLV, a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA).

Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), este foi o 500º lançamento, a partir da base instalada no Maranhão. “O veículo levou a bordo carga útil desenvolvida 100% no Brasil em um voo que durou 4 minutos e 33 segundos”, informou, em nota, a FAB.

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Denominada Astrolábio, a operação é resultado de uma parceria entre o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e a empresa sul-coreana Innospace.

“Este lançamento quebrou um paradigma, pois poderemos ter diversas operações comerciais, a partir do Centro Espacial de Alcântara (CEA), nos colocando entre os centros espaciais reconhecidos mundialmente e inseridos nesse mercado tão grande e que se desenvolve a cada dia mais, que é o mercado espacial”, explicou o diretor-geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro do Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros.

Segundo ele, o lançamento do foguete, bem como as parcerias resultarão em uma “série de benefícios, pois são receitas que vêm para o município de Alcântara, para o estado do Maranhão e para o Brasil”.

Por meio da nota da FAB, o chefe do Subdepartamento Técnico do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Brigadeiro Engenheiro Luciano Valentim Rechiuti, disse que a Operação Astrolábio demonstra a capacidade nacional em desenvolver tecnologias espaciais e lançar foguetes.

“O sucesso deste lançamento binacional ratifica que o centro está totalmente apto, tanto do ponto de vista técnico-operacional, quanto do ponto de vista administrativo, para realizar lançamentos de foguetes nacionais e estrangeiros em praticamente quaisquer épocas do ano, com precisão e segurança”, disse.

Já o presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Augusto Teixeira de Moura, disse que o CLA já foi concebido com a ideia de abrigar não só o nosso Programa Espacial, mas também outros operadores.

“Concretizamos o ideal lá dos anos 80, pois temos agora um operador privado internacional trabalhando aqui, o que abre a oportunidade de o Brasil efetivamente se inserir no mercado internacional de transporte espacial”, argumentou.

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