O Brasil não tem cassinos de terra há muitas décadas, mas está vivendo um novo boom no interesse pela área desde a chegada cada vez mais frequente das opções dos cassinos online, opção virtual das diversões clássicas.
Desde que o Brasil viu uma pequena atualização no seu sistema legal em termos de permissividade aos jogos online, em ato de fins de 2018, o interesse e a expansão das operadoras esportivas no país cresceu de maneira avassaladora.
Os jogos de azar como um todo sequer foram regulamentados, mas já dão uma amostra do potencial gigante do consumo e movimentação financeira da área por aqui. Prova disso é a quantidade de serviços de apoio que surgiram juntos – sites como a Academia de Apostas, especializados em dicas, prognósticos e tutoriais para apostadores.
Um levantamento feito no início de 2020 numa parceria da Fundação Getúlio Vargas com a International Association of Gaming Advisors (Iaga) estima que os sites especializados movimentem R$ 4 bilhões por ano. A grande questão é que, embora legalizados, esses jogos ainda não estão regulamentados, o que quer dizer que o governo não pode exercer taxação sobre eles.
E não estamos falando, note, apenas de apostas online. O setor de casino online também surfa na mesma onda, o que é perfeitamente compreensível quando lembramos que a maioria das casas apostas também são cassinos online internacionais.
Embora não haja uma equação exata para precisar o sucesso dos cassinos online no Brasil, a possibilidade mais aceita é de que eles vieram suprir um “buraco” cultural criado pelos anos de proibição e pela falta de alternativas no Brasil em termos de jogos de azar: ou eram as loterias oficiais da Caixa (Mega Sena, Dupla Sena, etc.), ou eram os jogos ilegais – notavelmente, o Jogo do Bicho.
O surgimento e sucesso das casas de apostas e cassino online vêm para preencher essa lacuna de um serviço de jogos de azar legalizados e, de bônus, inserido num ambiente com o qual o brasileiro está acostumado e apaixonado há décadas: os esportes.