A maior taxa de ‘abandono’ são de adolescentes entre 15 e 17 anos; no total, mais de 915 mil alunos saíram das escolas no país de acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)
- Jornalista | Editor
Felipe de Jesus
Brasil Agora (B.A)
Direção: Roberto Lima
Que o estudo dignifica o ser humano, tudo mundo sabe. Mas, porque tantos alunos não veem na educação uma porta de sucesso e de muitas conquistas para o futuro? Com esses questionamentos, muitos professores da rede pública de ensino em todo o Brasil, vem trabalhando na atualidade, tentando de uma forma ou outra, fazer com que os jovens trilhem um outro caminho que não seja o da marginalidade, mas o grande problema hoje? Manter esses alunos na sala de aula evitando assim a Evasão Escolar! Com a massificação da internet, o que mais temos visto são jovens querendo alcançar a riqueza a todo custo e pais sem saber o que fazer para mante-los estudando.
Prova de que a “Evasão Escolar” não é apenas sinônimo de sala vazia, mas também de mais jovens envolvidos em delitos e etc, são os índices negativos registrados no ano passado. De acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no Brasil todo, foram 1,3 milhão de matrículas a menos, contabilizando cerca de 2 milhões de crianças e adolescentes de 4 a 17 anos fora da escola. Dentre estes, a maior taxa é a dos adolescentes de 15 a 17 anos, que chegam a 915 mil alunos que não estão estudando, ou seja, que saíram das escolas no país.
Para FERNANDO MEIRA, (conhecido como Fernando Meira da ONG), com isso, a criminalidade tem aumentando demais, algo que preocupa, mas que precisa ser sanado o mais rápido o possível. “Nossos munícipes padecem de medo por causa dos astronômicos números da criminalidade em todo o pais especialmente em nossa cidade. Grande parte desta crescente violência está ligada a Evasão escolar, e suas causas, consequências. Mas como evitar? De mãos dadas a Evasão Escolar, temos os baixos investimentos e reconhecimento financeiro para os profissionais da educação. Fora isso, condições dignas para que eles possam exercer suas funções com excelência e puxando o bloco, à falta de qualidade do nosso ensino”, analisa.
Casos reais ||
Segundo FERNANDO MEIRA, na Região Nordeste, existem casos de homicídios oriundos dessa situação da Evasão Escolar. “A região nordeste de BH, composta pela Região Nordeste de Belo Horizonte possui um. Infelizmente, esse ano entre os bairros citados, quatro homicídios no Paulo VI, por isso, não podemos aceitar essa triste realidade que vem ceifando as vidas e trazendo para as famílias dessas vítimas do homicídio sofrimento diário. Precisamos nos mobilizar de forma ordeira e massiva em movimentos de paz para serem revindicados o direito à segurança”, concluiu.