Entre os candidatos que não estão entre as coligações que terão os maiores tempo de televisão e rádio, a exposição menor no horário eleitoral não é vista como um problema diante da possibilidade de divulgação nas redes sociais e de campanha de rua.
Alexandre Kalil (PHS), com o apoio do PV, deve ter 18 segundos, segundo o levantamento da reportagem. Ele acredita que pode chegar a 50 segundos. “A TV não fará diferença como fazia. Tive 425 mil visualizações no último vídeo no Facebook. Quando era só eleitor, achava um saco muita propaganda. O recado tem que ser sincero, sem encher o saco do eleitor”, diz.
O deputado federal Eros Biondini (PROS) alcançou 14 segundos e também aposta na internet. “Tenho milhares de seguidores nas redes sociais. O tempo de TV não é determinante”.
Maria da Consolação (PSOL) deve ter 10 segundos, contando com o PCB. “A gente vai usar internet e conversas na casa das pessoas”.
O deputado Paulo Lamac (Rede) terá 6 segundos. “Quanto mais tempo, mais suspeito é o partido. É só ver os escândalos. Vamos fazer campanha em redes sociais, debates e na rua”.
Com apenas dois segundos na TV, Vanessa Portugal (PSTU) diz que o tempo “só dá pra colocar uma vinheta”. “Vamos ter que trabalhar outras alternativas, nos locais que a gente conseguir chegar e utilizar a internet que é mais democrática”.
“Esse tempo só dá pra colocar uma vinheta. De qualquer forma, a campanha da TV vai ser falar o nome e o número. Vamos ter que trabalhar outras alternativas.” Vanessa Portugal (PSTU)
“Essa propaganda vai ficar uma miscelânia com tantos candidatos. Muito tempo pode até prejudicar com a descrença da população hoje na classe política.” Alexandre Kalil (PHS)
“Para ter uma mudança, precisamos de mais tempo para conversar sobre política. A contrarreforma do Eduardo Cunha foi no sentido de não ter tempo, de impedir que o debate crítico e diferente chegue à população.” Maria da Consolação (PSOL)