Cinema: Vingadores Guerra Infinita surpreende pelos efeitos e aguça o imaginário dos fãs



Thanos é o grande protagonista; Cenas finais
deixam claro que haverá novidades em 2019

 

*Coluna / Cine Pop Mais
*Jornalista
*Felipe de Jesus
*Avaliação: 8 estrelas
*Imagem: papelpop.com

 

[dropcap size=big]P[/dropcap]ara quem já está acostumado a ver o Homem de Ferro, Thor, Capitão América e demais heróis salvando o mundo é bom se preparar para a trama de Vingadores: Guerra Infinita (2018). Ao contrário do que vimos em Vingadores (2012) e Vingadores – Era de Ultron (2015), nesse longa o temível Thanos (Josh Brolin) toma as cenas de assalto arremessando heróis para cima deixando até mesmo Hulck (Mark Ruffalo) sem ação. Estive recentemente no cinema assistindo o filme e me surpreendi com o que vi no telão.

Na trama, os super-heróis mais poderosos e influentes do mundo se unem mais uma vez, para enfrentar uma ameaça vinda do espaço. Porém, dessa vez o inimigo é superior à todas as suas forças unidas: Thanos. Em busca das seis joias do Infinito espalhadas por diferentes planetas e lugares, incluindo a Terra, ele enfrenta tudo e a todos e deixa claro que para completar a sua Manopla e restabelecer o equilíbrio do universo, ele não deixará nada te atrapalhar, nem mesmo seus laços afetivos com Gamora (Zoe Saldana) que é sua filha.

Entre batalhas, Guerra Infinita distrai a plateia também pelas piadas do Homem de Ferro (Robert Downey Júnior) Thor (Chris Hemsworth), Homem-Aranha (Tom Holland) e Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch). Piadas que acabam funcionando muito bem no filme para espantar a angustia de pensar que há qualquer momento um dos personagens poderá partir de vez. Em relação aos efeitos, a produção do filme não poupou esforços e modernizou roupas e poderes dos heróis como Homem de Ferro que já tem sua armadura embutida e Thor, que forjou um novo martelo mais poderoso. Apenas Thanos em minha opinião acabou ficando muito na base da computação gráfica (algo bem visível em certos momentos do filme), tanto pelo seu exagerado tamanho, como pelo seu caminhar em algumas cenas.

Quanto ao roteiro, não há muito que falar, pois ele demonstra claramente que os irmãos Joe e Anthony Russo focaram na união e na cumplicidade dos heróis. Existe também um misto de entusiasmo‘visível nos espectadores’ ao verem personagens que nunca se conheceram antes, como Pantera Negra (Chadwick Boseman), Viúva Negra (Scarlett Johansson) e parte dos Guardiões da Galaxia: Peter Quill (Chris Pratt), Gamora (Zoe Saldana) e Drax (Dave Bautista) se unindo para derrotar Thanos. Todavia, deixa alguns atores em segundo plano, como foi o caso do Capitão América (Chris Evans), que não consegue se sobressair e o temível Hulck (Mark Ruffalo) que só aparece no início da trama e a todo o momento se esconde em seu personagem como se estivesse com medo de ressurgir para enfrentar Thanos.

Fim?

Após muitas batalhas, o filme chega ao fim, mas a falta de conclusão clara deixa uma lacuna gigante e espectadores irritados. Os que ficam no cinema após os créditos ‘talvez fiquem mais aliviados”, apesar de não saber o que virá depois, pois não fiquei e se tivesse ficado, não contaria o que vi não é mesmo? Seria Spoiler demais. Vale a pena assistir para que você mesmo tire suas conclusões. Apenas um problema em Vingadores: Guerra Infinita (2018): Filas gigantes e salas de cinema entupidas por todo o Brasil. Mas com sorte tenho certeza de que você conseguirá se encantar com esse que com certeza é um dos grandes lançamentos de 2018. Avaliação: 8 estrelas.

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