Existem, hoje, uma serie de tratamentos disponíveis no mercado, mas nem todos são cientificamente comprovados ou possuem liberação pela ANVISA. Por isso, uma especialista listou alguns procedimentos com evidência real de melhora e segurança
Um dos problemas estéticos mais comuns e que mais incomodam as mulheres é a pele flácida, principalmente quando essas regiões ficam expostas com determinado tipo de roupa. De acordo com a dermatologista Joana Barbosa, existem dois tipos de flacidez: a muscular (profunda) e a cutânea (superficial). “A muscular é causada por sedentarismo, alimentação inadequada, efeito sanfona (famoso engorda-emagrece-engorda) e exposição solar. Já a flacidez cutânea ou superficial é um termo que se refere à qualidade ou estado flácido tecidual, isto é, tecido mole, frouxo e que pode estar ou não associada a uma flacidez muscular”.
Geralmente, a disfunção surge a partir da terceira década da mulher e em partes bem visíveis do corpo como abdômen, coxas, glúteos
Outro aspecto importante é o fator hormonal. “A diminuição da produção de estrogênio com a idade, deixa a pele mais fina e menos elástica. Isso acontece porque os níveis baixos de estrogênio também diminuem a produção de colágeno e elastina. Por isso a reposição hormonal adia e atenua esse processo, ajudando a manter os níveis adequados de produção dessas proteínas”, lembrou a dermatologista.
Tratamentos
Para combater a flacidez, a médica garante que é preciso manter uma alimentação rica em proteínas, atividades físicas anaeróbicas, alimentação balanceada, proteção solar, intervenção cirúrgica ou com tratamentos que revertam o “afrouxamento” dessas fibras, com a formação de colágeno e elastina novos. “Diferentes terapêuticas podem atingir esses resultados, por meio de estímulos elétricos, térmicos, químicos e associação de tecnologias. Cabe ao médico indicar o procedimento mais adequado para cada caso e idade, considerando contraindicações, expectativas e potencial resultado”, afirmou.
Existem uma serie de tratamentos disponíveis no mercado, mas nem todos são cientificamente comprovados ou possuem liberação pela ANVISA. Pensando nisso, Joana separou alguns tratamentos com evidência real de melhora e segurança, confira:
- Radiofrequência: é considerado um dos métodos mais eficazes para o tratamento da flacidez. As ondas de radiofrequência geram calor intenso nas camadas mais profundas da pele, causando retração imediata das fibras de colágeno.
- Infravermelho:A luz penetra na pele e aquece seletivamente alguns milímetros da derme, provocando a contração das fibras de colágeno e a “remodelação” da área. Também estimula a produção natural do colágeno.
- Ácido poli-L-láctico:melhora o aspecto e espessura da pele e estimula o colágeno. É usado principalmente nos joelhos, braços, abdômen e glúteos.
- Ultrassom: regenera as fibras musculares e elimina a flacidez. É um procedimento não invasivo, pouco dolorido com alta taxa de eficiência.
- Tecnologias associadas:Vários procedimentos são usados em uma mesma sessão para obter resultados mais rápidos e concentrar o tempo de recuperação.
Segundo a especialista, os resultados esperados vão variar de acordo com a área tratada e o grau de flacidez encontrado. “Não é possível acabar com a flacidez corporal apenas usando procedimentos estéticos. O tratamento deve envolver conjuntamente a atividade física e dieta balanceada. Pacientes disciplinados na realização dos procedimentos e mudança de hábitos apresentam melhoras surpreendentes e duradouras”, ressaltou.
Fonte: Joana Barbosa, médica dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). É responsável pela Clínica Dermax, em BH (www.drajoanabarbosa.com).
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