Preso suspeito de matar a companheira e simular assalto



Um homem de 44 anos é o principal suspeito de matar a companheira, de 37, na manhã desta quarta-feira (16), no Bairro Jaqueline, na Região Norte de Belo Horizonte. O filho do casal, de 11, contou à polícia que presenciou uma briga entre os pais em que ouviu a mãe pedir o divorcio antes de o casal sair de casa e a mulher ser assassinada a facadas. O companheiro afirmou que a mulher foi vítima de latrocínio a caminho do trabalho.

De acordo com a Polícia Militar (PM), o homem contou que levava a mulher para o trabalho de carro até o metrô do Shopping Estação, quando percebeu que o pneu do carro havia furado no momento em que passava pela Rua Capitã Flaviana de Oliveira.

Segundo o relato do suspeito, ao sair do veículo, dois homens teriam abordado o casal e pedido o celular da mulher. Com a negativa, os criminosos a teriam golpeado com uma facada. Ainda na versão o homem, ele chamou a polícia e a levou ao Hospital Risoleta Neves, onde a vítima já chegou morta.

Ao apurar as informações, no entanto, a polícia constatou incoerências no depoimento do suspeito devido à cronologia e horário dos fatos citados pelo homem. A polícia foi até a rua em que ele disse que ocorreu o roubo e não encontrou testemunhas ou evidências do ocorrido.

Os militares entraram em contato com a família da vítima que contou que a mulher já havia relatado que estava sofrendo violência física e psicológica do marido.

O filho do casal conversou com a polícia na presença de um tio.  Ele contou que acordou nesta madrugada com uma briga dos pais. De acordo com a criança, o pai não queria deixar a mãe ir para o trabalho e não devolvia o celular dela.

A mãe teria pedido o divórcio e o pai estava muito nervoso. Após a briga, eles teriam saído juntos.

Câmeras de segurança mostraram o carro do suspeito descendo uma rua de terra no Bairro Jaqueline, onde  ficou parado por cerca de seis minutos. A polícia continua as buscas por mais imagens para incluir na investigação do assassinato.

O suspeito foi preso, mas não confessou o crime. O caso foi encaminhado a Delegacia de Homicídios.

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