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O bicampeão Gabriel Medina conquistou, nesta terça-feira (20), a etapa de Narrabeen (Austrália), a terceira do circuito mundial de surfe. Na final, ele derrotou o norte-americano Conner Coffin, que havia eliminado o também brasileiro Ítalo Ferreira, atual campeão do mundo, nas oitavas de final.
Medina já tinha garantido a liderança do circuito na segunda-feira (19), ao se classificar às quartas e Ítalo ser eliminado. Com a vitória desta terça, o paulista, que tinha sido vice nas duas etapas anteriores, somou 10 mil pontos no ranking da temporada e foi a 25.600 pontos, contra 19.405 do potiguar, que aparece em segundo na classificação e obteve apenas 3.320 pontos em Narrabeen.
Congratulations, @gabriel1medina, winner of the Rip Curl Narrabeen Classic and new World Number 1! 🏆@ripcurl @corona pic.twitter.com/qLA5UHkRmS
— World Surf League (@wsl) April 20, 2021
O brasileiro praticamente definiu a final nos primeiros dez minutos, ao obter notas 9.27 e 9.50, esta última a maior obtida na atual temporada. Coffin só conseguiu uma boa nota no fim da bateria (8.77), tarde demais para reverter a vantagem de Medina, que venceu por 18.77 a 14.10.
“Foi uma final com boas ondas e bastantes oportunidades para surfar e eu acertei todos os meus aéreos. É muito bom ganhar um evento e eu estava com saudade dessa emoção. Tenho chegado em várias finais, mas estava cometendo alguns erros que corrigi nessa”, celebrou o paulista, em depoimento à assessoria de imprensa da Liga Mundial de Surfe (WSL, sigla em inglês).
Gaúcha sobe no ranking
Na decisão feminina, Tatiana Weston-Webb foi superada pela norte-americana Caroline Marks. Mesmo assim, o resultado assegurou 7,8 mil pontos à gaúcha, subindo-a para terceiro no circuito, com 16.495 pontos em três etapas. Na semifinal, a brasileira surpreendeu a tetracampeã Carissa Moore, também dos Estados Unidos e líder da temporada, com 23.885 pontos. Marks é a segunda, com 18.695 pontos.
Tati somou 11.34 (6.67 e 4.67) em notas em duas das três primeiras ondas que pegou, resultado que ainda era insuficiente para alcançar Marks, que naquele momento já somava 12.20 (7.27 e 4.93). O mar, então, entrou em calmaria, dificultando a reação da gaúcha. A norte-americana ainda conseguiu um 5.30 em sua sétima onda, aumentando a vantagem para 12.57, garantindo a vitória.
“Sempre que você está na final, você quer ganhar, né? Esse era o sonho e não deu certo, mas o segundo lugar foi bom também. Eu quero agradecer a todos pelo apoio. Essa semana foi incrível, deu para mostrar um pouco do meu surfe e vamos com tudo para Margaret River”, disse a brasileira ao site da WSL, já projetando a próxima etapa do circuito, novamente na Austrália, entre 2 e 12 de maio.