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A natação brasileira tem mais cinco nomes classificados para a Olimpíada de Tóquio (Japão) na seletiva que é realizada no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro. Nesta quinta-feira (22), André Calvelo e Pedro Spajari atingiram o índice A (o mais exigente) da Federação Internacional de Natação (Fina) nos 100 metros nado livre masculino, enquanto Marcelo Chierighini se credenciou para a equipe do revezamento 4×100 metros livre.
QUE DIA, MEU POVO!
Dia de André Calvelo e Pedro Spajari brilhando nos 100m livre. Dia das primeiras vagas entre as mulheres com Beatriz Dizotti e Ana Marcela Cunha!
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— CBDA (@CBDAoficial) April 22, 2021
Já Beatriz Dizotti e Ana Marcela Cunha se qualificaram para Jogos nos 1.500 metros nado livre feminino, sendo as primeiras mulheres a chegarem lá nesta seletiva. Além delas, Betina Lorscheitter também atingiu o índice A, ficando em terceiro. Pelo regulamento do evento, somente os dois primeiros colocados de cada prova, desde que obtendo a marca exigida pela Fina, classificam-se para Tóquio.
Spajari concluiu a final dos 100 metros estilo livre em 48s15, seguido por Calvelo (48s31). Ambos se classificaram para Tóquio na prova individual. Breno Correa (que estava qualificado nos 200 metros nado livre e no revezamento 4×200 metros, também nado livre) e Chierighini terminaram em terceiro e quarto lugares, respectivamente, e integrarão a equipe do revezamento ao lado de Spajari e Calvelo.
Nos 1.500 metros livre, Beatriz nadou para 16min22s7, estabelecendo um novo recorde nacional, e foi a primeira colocada da seletiva, com Ana Marcela logo atrás (16min25s76). Esta última já tem um lugar em Tóquio garantido na maratona aquática, obtido com o quinto lugar na prova de dez quilômetros no Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de 2019, realizado em Gwangju (Coreia do Sul).
Ana Marcela, porém, deve abrir mão da vaga na piscina e priorizar a disputa no mar, onde é candidata a medalha. Se isso ocorrer, Betina, por ter feito o índice A, é a substituta imediata. Contudo, a ex-recordista dos 1.500 metros livre, Viviane Jungblut, não participou da prova desta quinta por ter contraído o novo coronavírus (covid-19) e disputará outra seletiva em 12 de junho. Ela, portanto, tem que cravar um tempo melhor que o de Betina (16min27s73).
Ainda nesta quinta, houve a tomada de tempo oficial para o revezamento 4×200 metros livre, que busca uma das quatro vagas disponíveis a países que não se garantiram pelo Mundial de 2019. O quarteto com Aline Rodrigues, Larissa Oliveira, Nathalia Almeida e Gabrielle Roncatto cravou 8min0s92. A Fina anunciará os classificados em junho.