As exportações brasileiras de rochas ornamentais registraram, no primeiro semestre de 2021, um faturamento de US$572 milhões. Trata-se de um aumento de 43,83% na comparação com os primeiros seis meses do ano passado, quando os negócios foram impactados pela pandemia de covid-19. É também o melhor desempenho dos últimos cinco anos, superando o faturamento de US$ 566 milhões entre janeiro e junho de 2017.
Os dados foram divulgados pelo Centro Brasileiro dos Exportadores de Rochas Ornamentais (Centrorochas), entidadade que reúne 101 empresas do setor. O Brasil é atualmente o quinto maior exportador mundial de rochas ornamentais. A região Sudeste responde por 93% dos negócios do país. Espírito Santo (82%) e Minas Gerais (11%) se destacam como os maiores estados exportadores, seguidos pelo Ceará (2%) e Bahia (1%).
No recorte por tipo de produto, o maior crescimento no faturamento foi observado entre os blocos de mármore e similares, que chegou a 70,63%. As variações também são influenciadas pela alta de preços no mercado internaional já que, em volume exportado, o crescimento foi de 20,42%: saiu de 928,4 mil toneladas no primeiro semestre de 2020 para 1,12 milhão de toneladas entre janeiro e junho desse ano.
Mercado internacional
De acordo com o relatório do Centrorochas, os três maiores consumidores das rochas brasileiras nos primeiros seis meses de 2021 foram Estados Unidos, China e Itália. O mercado americano demanda prioritariamente rochas manufaturas. Já o mercado chinês e italiano têm tido preferência por rochas brutas.
Para promover os produtos brasileiros no mercado internacional, o Centrorochas assinou em maio um convênio setorial com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), vinculado ao Ministério das Relações Exteriores. O crescimento do setor para este ano na comparação com 2020 foi estimado em 4,2%. O faturamento com as exportações fechou em U$S 987 milhões no ano passado. A expectativa, conforme as projeções, é encerrar 2021 com um montante de US$ 1,029 bilhão.