Olimpíada: seleção feminina de handebol estreia contra Comitê Russo



A seleção brasileira feminina de handebol começa a caminhada na Olimpíada de Tóquio (Japão) neste sábado (24), a partir das 23h (horário de Brasília), contra a equipe do Comitê Olímpico Russo (bandeira sob a qual os atletas russos estão competindo após a Rússia ser punida pelo Tribunal Arbitral do Esporte por causa de um escândalo de doping). Pelo fato de o adversário ser o atual campeão olímpico, o jogo é apontado como o mais complicado da fase de grupos.

Atual hexacampeão pan-americano, o time brasileiro é comandado pelo técnico espanhol Jorge Dueñas. Durante o período de preparação, a equipe conseguiu vitórias importantes contra Holanda, por 25 a 19, e Montenegro, por 22 a 21. Além dos amistosos, o grupo passou também 20 dias em Portugal, treinando com foco total nos Jogos de Tóquio.

Entre as 15 atletas que compõem o time brasileiro estão as experientes Alexandra Nascimento, que chega à quinta edição de Olimpíada, Ana Paula, que está na quarta, e Duda Amorim, melhor do Mundial de 2013 e melhor do mundo em 2014.

Além do Comitê Olímpico Russo, o Brasil enfrenta na sequência Hungria, Espanha, Suécia e França. Após a fase de grupos, os quatro melhores de cada chave avançam para os duelos eliminatórios. A disputa do ouro está prevista para acontecer no dia 7 de agosto. Os confrontos acontecerão no Ginásio Nacional Yoyogi.

“Estamos num grupo muito forte. São adversários de alto nível e por isso afirmo que, dificilmente, alguém passará para a segunda fase de forma invicta. A Rússia talvez seja o adversário mais difícil, com um elenco muito qualificado, tanto que tem mostrado isso nos últimos anos. O Brasil também está em alto nível e é o atual campeão pan-americano. Acredito que as partidas serão vencidas ou perdidas nos detalhes”, afirmou Jorge Dueñas à Confederação Brasileira de Handebol.

Total
0
Shares
Deixe um comentário
Próximo Artigo

Ipea: exportações do agronegócio sobem 20,9% no 1º semestre

Artigo Anterior

Covid-19: Brasil tem 19.632.443 casos e 548.340 mortes

Relacionados