O Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 0,8 ponto de outubro para novembro e chegou a 95,3 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Essa foi a segunda queda consecutiva do indicador.
A queda da confiança do empresário da construção no mês foi puxada principalmente pela piora das avaliações sobre o futuro. O Índice de Expectativas recuou 1,6 ponto e chegou a 98,7 pontos, o menor nível desde junho deste ano, devido a quedas de 2,3 pontos na tendência dos negócios para os próximos seis meses e de 1 ponto na demanda prevista.
Já o Índice da Situação Atual, que mede a confiança no presente, se manteve estável em 92 pontos. A situação dos negócios melhorou 1 ponto, mas a carteira de contratos cedeu 1 ponto.
“A atividade perdeu força em novembro, embora ainda predomine a percepção de crescimento. Por outro lado, a alta das taxas de juros, uma inflação mais disseminada e custos crescentes minam as expectativas de continuidade da tendência de melhora dos negócios”, disse a pesquisadora da FGV Ana Maria Castelo.