Sete meses depois, Cuca está de volta ao comando do Atlético-MG



O Atlético-MG agiu rápido após a demissão de Antonio “Turco” Mohamed e acertou o retorno de Cuca. O treinador de 59 anos, que levou o Galo aos títulos do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil em 2021, foi anunciado neste sábado (23), um dia após o clube definir a saída do técnico argentino.

Cuca deixou o Atlético em dezembro do ano passado, alegando “motivos pessoais, de ordem familiar”, conforme a nota divulgada pelo Galo na ocasião. O comunicado ainda informava que o técnico não comandaria outra equipe em 2022. O substituto dele foi justamente Turco Mohamed.

“Tive um chamado da diretoria e, momentaneamente, interrompo o meu projeto. Não podia deixar de atender esse chamado da diretoria, da massa [torcida] e poder me unir novamente ao grupo de jogadores nessa empreitada difícil, mas com bastante otimismo para que possamos atender aos anseios de todos. Nossa história com o Galo é muito grande, muito bonita. Não tinha como, nesse momento, negar meus serviços ao clube que tanto amo”, declarou Cuca, em vídeo divulgado pelo Atlético.

A previsão é que a reestreia de Cuca seja no próximo domingo (31), às 16h (horário de Brasília), contra o Internacional, no Beira-Rio, em Porto Alegre, pela 20ª rodada do Brasileiro. Ele chega à Belo Horizonte na segunda-feira (25). Neste domingo (24), diante do Corinthians, às 18h, no Mineirão, o Atlético será comandado pelo auxiliar permanente Lucas Gonçalves.

O técnico assume o Galo na terceira posição do Brasileiro, com 32 pontos, quatro atrás do líder Palmeiras. A equipe também está viva na Libertadores, classificada para as quartas de final, onde terá justamente o Verdão pela frente, mesmo adversário que eliminou os mineiros na edição passada da competição, na semifinal.

Será a terceira passagem de Cuca pelo Atlético. Ele dirigiu a equipe alvinegra em 224 jogos, com 128 vitórias, 48 empates, 48 derrotas e 64,2% de aproveitamento. O primeiro trabalho foi realizado entre 2011 e 2013, marcado pelo bicampeonato mineiro (2012 e 2013) e o inédito título da Libertadores (2013). O segundo, entre março e dezembro do ano passado, teve as conquistas do Estadual, da Copa do Brasil e do Brasileiro, que não vinha desde 1971.

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