Um homem suspeito de comandar os ataques criminosos no Rio Grande do Norte foi morto em confronto com a polícia em João Pessoa (PB) na madrugada desta quarta-feira (15). De acordo com a Polícia Civil do Rio Grande do Norte, o homem, de 29 anos, estava foragido e foi localizado em uma casa no bairro de Paratibe, na capital paraibana.
Ainda conforme a polícia, ele atirou nos policiais civis e foi atingido. O suspeito foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos As investigações apontam que o homem foi responsável “por financiar e distribuir armas para o grupo que realizou os ataques”. A polícia encontrou uma pistola e um carro com ele.
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Mais três homens foram presos suspeitos de articularem os atentados em Caicó e na região desde a última segunda-feira (13). Com eles, foram encontrados armas, drogas e dinheiro. Um deles foi preso, em 2020, por participar de crime organizado no estado. Dois presos foma levados para um presídio federal.
Até o momento, 25 pessoas foram presas suspeitas de envolvimento com os ataques. A polícia apreendeu ainda armas, drogas, artefatos explosivos, veículos, dinheiro e munições.
Na noite dessa terça-feira (14), um preso foi transferido da penitenciária de Alcaçuz para um presídio federal. O preso é acusado de liderar uma facção criminosa e, conforme as investigações, estaria entre os mandantes dos ataques. O Ministério da Justiça e da Segurança Pública informou que outras transferências poderão ocorrer.
Força Nacional
Nas primeiras horas desta quarta-feira, 100 agentes da Força Nacional chegaram ao Rio Grande do Norte para reforçar a segurança pública no estado após os ataques violentos. A expectativa é de que outros 100 agentes venham a reforçar a equipe nas próximas horas. Destes, 30 são do sistema prisional e ficarão encarregados de auxiliar os serviços na Penitenciária Federal em Mossoró, de onde estariam partindo as ordens para os ataques.
O envio da tropa foi autorizado pelo ministro Flávio Dino ao acatar pedido da governadora Fátima Bezerra.
Ataques
Desde o início da semana, criminosos atiraram e incendiaram prédios públicos, estabelecimentos comerciais e veículos em, pelo menos, 14 cidades do estado. Para autoridades estaduais, os ataques são uma retaliação do crime organizado a ações repressivas do governo, que resultaram em prisões nas últimas semanas.