Não é novidade que o ser humano tem a necessidade de ter relações ao longo da vida. Pessoas conectadas socialmente são mais felizes e, fisicamente, mais saudáveis. Afinal de contas são boas relações de apoio que ajudam a proteger nossos corpos e nossas mentes.
Antes de tudo para construir relações duradouras e confiáveis, é preciso estar bem consigo mesmo. Reserve um tempo para se conhecer, entender suas necessidades, objetivos e dificuldades. Dessa forma, você saberá se estará preparado para entrar num relacionamento e qual tipo de pessoa chegará para somar. Lembrando, que a sua felicidade está em você, não no outro, as relações estão presentes para somar e não completar.
Relacionamentos saudáveis permitem que ambos se sintam amparados e conectados, mas, também, permitem que cada pessoa mantenha sua independência. Dialogar e definir limites são dois componentes importantes de um relacionamento saudável.
A qualidade , ao contrário da quantidade de relacionamentos, é primordial para manter a saúde e a felicidade em dia. Às vezes, as relações podem ser prejudiciais, como por exemplo, quando são caracterizadas por bullying ou abuso físico ou emocional. É importante lembrar que relacionamentos tóxicos não se limitam apenas a nossas parcerias românticas; uma pessoa pode ter um relacionamento prejudicial com um amigo, colega de trabalho ou até mesmo um membro da família. É importante ficar em alerta. Por isso, o autoconhecimento e o cultivo da autoestima são importantes.
Relacionar-se é um desafio diário e exige dedicação dos dois lados para que dê certo. Conversar, entender o outro, ter empatia são práticas que auxiliam no dia a dia, mas se mesmo assim, houver incompatibilidade, é melhor deixar ir, saber a hora de terminar e ir embora demonstra amadurecimento, insistir naquilo que já tentou e não deu certo, vai prejudicar sua saúde física e mental. Se caso, tem dificuldades em encerrar ciclo ou em relacionamentos, procure ajuda profissional, ele é uma pessoa neutra na sua vida e poderá ajudar a lidar e encarar a situação da melhor maneira possível.
Bila Freitas, psicoterapeuta.
