O cantor George Arrunáteghi é uma das atrações da edição 2023 da Festa Francesa de Belo Horizonte, que lembra a Queda da Bastilha, ocorrida em 14 de julho de 1789, é considerada um dos momentos mais significativos da história da França. A Festa vai acontecer no dia 15 de julho, sábado, a partir das 10h na Praça Mendes Júnior (ao lado do Palácio da Liberdade e da Casa Fiat de Cultura), oferecendo ao público particularidades da cultura e da gastronomia francesas, reunindo bebidas e comidas típicas e atividades artísticas. O evento, já tradicional na capital mineira, é uma oportunidade para um encontro festivo da comunidade francesa com os belo-horizontinos apaixonados por essa cultura.
A presença de George Arrunáteghi na Festa é plenamente justificável e bem-vinda: além de ser admirador da cultura, gastronomia e arte francesas, o cantor já gravou célebres canções daquele país e mantém várias delas em seu repertório, elas “Je Suis Malade”, “Couers Brisés”, “Dernière Histoire, Premier Amour” e “Les Temps des Cathédrales”. Nascido em Trujillo, no Peru, criado no Brasil e atualmente residindo em Dallas (Texas, EUA), George canta não só em francês, mas também em espanhol, italiano e inglês.
Para a festa, George Arrunáteghi preparou um repertório combinando clássicos e contemporâneos, além de uma canção de sua autoria (Papillon) e Tu Sais Je Vais t’Aimer (Eu sei Que Vou te Amar, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, em versão de George Moustaki): Comme D’habitude (Revaux-François-Thibaut), Je Rêve Suivant d’Une Femme (Delorme), Je Suis Seule c’est Soir (Durand-Casa Nova-Noël), Je Suis Malade (Lama), Je Veux (Zaz), Trois Heures Vingt e Encore un Soir (Dion), Cœurs Brisés (Delianis-France), Ne me Quitte Pas (Brel), La Vie en Rose e Je ne Regrette Rien (Piaf) e Dernière histoire, Premier Amour (Cinquetti).
Dono de uma voz privilegiada de ‘tenor dramático’, George Arrunáteghi é um cantor de pop jazz “cross cultural”, por conta de sua afinidade com vários idiomas e de seu trânsito entre gêneros musicais brasileiros, europeus e norte-americanos. O artista distingue-se pelo seu repertório seleto e por sua excelência na interpretação, atributos que podem ser apreciados em seus dois álbuns Let’s Fall in Love (que traz Les Feuilles Mortes, Caruso, Night and Day e Eu te Amo, entre outras) e Tropical Romance (com Je Suis Malade, Selfpity, Moonglow, Till There Was You, Being Cool (Avião) e We All Fall in Love Sometimes, entre outras), além dos singles How You Gonna See me Now, Never Gonna Let You Go, Renascer, Porto Solidão, Falando de Amor e Ave Maria. Compõem ainda seu variado cardápio musical, What a Difference a Day Makes, Nessun Dorma (ária de “Turandot”, de Puccini), Un Vestido Y Un Amor (Fito Paez) e Falando de Amor (Tom Jobim).
A festa centenária
A Revolução Francesa, que aconteceu a partir da Queda da Bastilha, em 14 de julho de 1789, foi responsável por profundas transformações sociais em todo o mundo, servindo de inspiração para muitas outras iniciativas revolucionárias, como a onda de independência que começaria algumas décadas depois na América Latina. Por isso, a ocasião é celebrada em vários países, incluindo o Brasil. Mas o 14 de julho é uma data duplamente simbólica. Os franceses lembram também a Festa da Federação, uma celebração comemorativa que aconteceu exatamente um ano após a tomada da Bastilha e que surgiu como símbolo da unidade da nação francesa.
Festa Francesa de Belo Horizonte
15 de julho – a partir das 10h
George Arrunáteghi – show 13h30 às 14h30
Praça José Mendes Júnior (próxima à Praça da Liberdade, ao lado do Palácio da Liberdade e da Casa Fiat de Cultura)
Mais informações: @festafrancesa
Entrada gratuita mediante apresentação de ingresso e doação de 1 kg de alimento não-perecível.
Retirada de ingressos: www.ingresse.com.br/festafrancesa