A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Federal (PF) prenderam, nesta terça-feira (29), o sargento da Polícia Militar Sandro dos Santos Franco. Ele é acusado de envolvimento no esquema de pontos de internet clandestinos, conhecidos como “gatonet”, do ex-sargento da PM, Ronnie Lessa e do cabo do Corpo de Bombeiros, Maxwell Corrêa, presos por envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018, no Rio de Janeiro.
De acordo com as investigações, após a prisão de Maxwell, Sandro se tornou o principal operador do esquema e pela cobrança do pagamento dos pontos de TV a cabo clandestinos na zona norte do Rio. Por anos, ele era o responsável pela instalação do sinal clandestino de internet nos bairros do Méier, Todos os Santos, Engenho de Dentro e Cachambi. A central clandestina tem base no Complexo do Lins, também na zona norte.
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Sandro era lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro da Formiga, na Tijuca, na zona norte.
Segundo a Polícia Federal, ele estava foragido desde o dia 4 deste mês, quando foi deflagrada a Operação Jammer e agentes cumpriram sete mandados de busca e apreensão contra empresas suspeitas de fornecer sinal clandestino de internet, mas o militar não foi localizado. A ligação dele com os envolvidos na morte de Marielle era no controle dos pontos de venda de sinal a cabo clandestinos, que eram explorados por Ronnie e Maxwell.
O sargento era o último foragido da operação. Ele foi preso na Ponte Rio-Niterói e conduzido à Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Depois, será encaminhado ao sistema prisional estadual.