O trabalho de Mick Hucknall e demais integrantes foi gravado em Londres trazendo as referências já conhecidas em suas 12 novas faixas. Já a produção ficou a cargo de Andy Writh, (parceiro antigo), reforçando, ainda mais a marca da banda como um dos grandes nomes da música mundial!
Um dos grandes nomes dos anos de 1980, o Simply Red, responsável por vender mais de 60 milhões de álbuns, acaba de voltar ao cenário musical com o seu mais novo trabalho intitulado por TIME.
O trabalho de Mick Hucknall e demais integrantes foi gravado em Londres trazendo as referências já conhecidas em suas 12 novas faixas. Já a produção ficou a cargo de Andy Writh, (parceiro antigo), reforçando, ainda mais a marca da banda como um dos grandes nomes da música mundial!
E claro que na Crítica Musical nos vamos falar faixa a faixa desse novo trabalho que foi feito durante a pandemia.
■ Confira as faixas:
1 – “Better With You traz a sonoridade Jazzista da banda e meio a doçura melódica de Mick Hacnall. Um pop dançante sem muitas novidades sonoras dentro da obra musical da banda, mas é um Hit!. Talvez ficaria bem no álbum “Love And The Russian Winter (1999).
2 – “Just Like You” traz uma sequência sonora e chama atenção pela musicalidade e produção admiráveis, com guitarra e baixo em perfeita sintonia.
3 – “Let Your Hair Down” traz a sonoridade e o clima daquela soul music setentista que tornou a Disco Music. Excelente e hit também! Parece uma faixa retirada do disco Home (2003)
4 – “Shades 22” se tornou em pouco tempo a querida pelos fas do estilo único de Simply Red. Mais um hit! Com certeza cairia bem se fosse do álbum Life (1995) ou Blue (1998)
5: Em It Whold Be temos mais um hit do trabalho. A música, mais lenta, traz um refrão bem chiclete. Um música que caberia na temática do álbum Life (1995).
6 – Never Be Gone traz um violão em sua introdução, mas bem distante do som que já conhecemos do Simply Red. Mas é boa.
7′ “Too Long at the Fair” a banda fala da loucura que vivemos hoje em dia em que até a própria Democracia está sendo colocada em risco e ainda provoca: “Você se importa de verdade?”
8 – “Slapbang” lembra Stones, quando a banda mergulha no blues, com direito até àquela gaita de boca tocada por Mick Jagger
9 – Hey Mister: a faixa mais Rock e Soul (meio setentista) do trabalho traz uma sonoridade bem próxima do disco Blue (1998)
10 – Just Like You, Pt. 2: traz a mesma energia da parte 1 mas com mais instrumentos e menos vocais
11 Butterflies: um Jazz bem fim de noite. A faixa remete as canções dos anos de 1940/50, ou seja, a era de ouro do Rádio
12 – Earth in a Lonely Space: começa bem lenta até chegar ao refrão, tipo dos grandes musicais dos anos 1970, a exemplo o Hair. Algo bem David Bowie em na época do disco Hunky Dory (1971).
■ Avaliação final
O álbum Time já recebeu críticas bem positivas da imprensa internacional. Ou seja, como um trabalho excepcional que traz um pop soul meticulosamente elaborado. Alem disso, que o disco, com certeza, é o mais pessoal até hoje do vocalista Mick Hucknall. E é mesmo! Vale a pena conhecer esse novo trabalho do grupo.
Até a próxima Crítica Musical.
■ Ficha Técnica:
•Crítica Musical: (Roteiro e Vídeo):
– Felipe de Jesus & Roberto Silva
■ Apoio na direção:
– Roberto Silva (TV Norte Web)
■ Imagens do vídeo: Simply Red (grupo), Andy Writh