Belo Horizonte segue sob alerta de onda de calor que pode deixar a umidade do ar típica dos desertos. Segundo a Defesa Civil municipal, o índice deve chegar a 15% durante a tarde. A seca já provoca mudança no céu da cidade, que está encoberto por um espécie de névoa seca nesta terça-feira (3 de setembro).
O índice de umidade do ar é considerado crítico e pode trazer riscos à saúde. Para se ter ideia, no deserto do Saara, no Norte da África, a umidade relativa do ar varia entre 14% e 20%.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), índices inferiores a 60% não são adequados para a saúde humana. Com a atuação da massa de ar seco, a recomendação é que a população mantenha a hidratação regular.
Onda de calor
Belo Horizonte e cidades de Minas estão sob alerta de onda de calor até a próxima quarta-feira (4). Segundo a previsão, as temperaturas vão voltar a ficar até 5ºC acima da média, o que indica “risco à saúde”.
Em Belo Horizonte e região metropolitana os termômetros podem registrar máxima de 34°C, à tarde.
Quando deve chover?
Segundo a meteorologia, não deverá ser nos próximos dias que os belo-horizontinos terão dias de chuva e frescor. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a tendência é de que o município não registre precipitações até, pelo menos, o dia 12 de setembro.
Os dias de seca só aumentam, sem perspectivas de mudança: não chove significativamente na capital mineira desde o dia 18 de abril, ou seja, há 137 dias. Em 5 de agosto, Belo Horizonte registrou chuva isolada na região da Pampulha, mas o episódio não foi contabilizado pela Defesa Civil.
Estiagem
A estiagem registrada neste ano é a maior em Belo Horizonte em um período de seis décadas. O monitoramento do Inmet mostra que a última vez que a capital mineira ficou mais tempo sem chuva foi em 1963. Na ocasião, o município registrou 198 consecutivos sem precipitações.