Uso de deepfakes com personalidades cresce para golpes e ciberataques



Um relatório da empresa de cibersegurança Gen, com análises sobre o segundo trimestre de 2024, mostra que os cibercriminosos estão usando cada vez mais celebridades, eventos globais e marcas como iscas, além de usar inteligência artificial para isso, inclusive com deepfakes.

Segundo o relatório, as dificuldades econômicas têm levado pessoas a caírem mais em promessas de dinheiro fácil através de investimentos falsos, brindes em criptomoedas e ofertas de empregos fraudulentos.

“Continuamos vendo os cibercriminosos ampliando seus kits de ferramentas com maior uso de IA, para fortalecer os seus ataques”, diz em comunicado Siggi Stefnisson, CTO da Gen.

Segundo o especialista, IA e outras novas tecnologias tornam esses golpes mais sofisticados e convincentes. “Os golpistas são astutos e hábeis em explorar o que provavelmente está na mente dos consumidores, seja em relação às eleições, amor ou segurança financeira”, completa.

A empresa de cibersegurança, segundo o relatório, bloqueou mais de um bilhão de ataques únicos por mês, aumento de 46% na comparação com o ano passado. 95% desses ataques ocorrem quando as pessoas usam navegadores web, ou seja, estão na internet.

Golpes

O uso da Inteligência Artificial, segue o relatório, tem dado aos cibercriminosos capacidade de modernizar truques velhos. Golpistas têm usado deepfakes de celebridades para promover investimentos falsos em criptomoedas, além do uso de eventos ao vivo para atrair grande audiência.

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