Dr. Maurício Sarkis: “Não há Atalhos para Tratar a Obesidade”

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O Dr. Maurício Sarkis, especialista em obesidade e cirurgião reconhecido, destaca um ponto crucial que muitas vezes é ignorado no debate sobre a obesidade: *não existem atalhos* no tratamento desta condição. “A obesidade é uma doença crônica e multifatorial, que afeta milhões de pessoas no mundo todo. O problema é que, devido à frustração com o peso e ao desejo de resultados rápidos, muitos acabam sendo atraídos por pessoas que prometem soluções milagrosas, que prometem emagrecimento imediato, mas que não atacam a raiz do problema”, alerta o Dr. Maurício.

Ele explica que a obesidade não pode ser tratada apenas com dietas da moda, shakes ou pílulas milagrosas. “O tratamento efetivo da obesidade exige uma abordagem multidisciplinar que inclui mudanças no estilo de vida, reeducação alimentar e, em muitos casos, suporte psicológico”, ressalta. Para ele, essa é a única forma de combater as recidivas, ou seja, o retorno ao peso anterior, comum em quem não segue uma abordagem completa e adequada.

Além disso, o Dr. Maurício destaca que, dependendo do grau da obesidade e das comorbidades associadas, a cirurgia bariátrica ou o uso de medicamentos podem ser necessários para alcançar resultados mais duradouros. “A cirurgia, quando bem  indicada, pode ser um recurso eficaz, mas é fundamental lembrar que ela não substitui a mudança de hábitos. É apenas uma ferramenta a mais para auxiliar no processo de emagrecimento e controle da obesidade”, complementa.

É por isso que o Dr. Maurício reforça a importância de buscar ajuda de profissionais capacitados. “Muitos pacientes chegam ao consultório desmotivados, após tentarem diversos métodos sem sucesso. Nosso trabalho é orientá-los e mostrar que, com um tratamento adequado, é possível melhorar a qualidade de vida de forma consistente e segura”.

O Dr. Maurício também enfatiza a importância de entender a obesidade como uma doença que vai além de questões estéticas. “É uma condição que está diretamente ligada a diversas comorbidades graves, como diabetes, hipertensão, problemas cardíacos e até certos tipos de câncer”, explica. Ele ressalta que o acompanhamento médico é fundamental para avaliar as necessidades individuais de cada paciente e determinar o melhor plano de ação.  

“Tratar a obesidade requer paciência e comprometimento, tanto por parte do paciente quanto dos profissionais envolvidos. Não há soluções mágicas, mas com disciplina e o suporte correto, é possível alcançar resultados significativos e duradouros”, finaliza.

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