A negociação durou alguns meses e se concretizou na tarde da última quinta-feira, 28 de fevereiro de 2025.
A Jeecler – marca brasileira de alta joalheira – acaba de dar um passo estratégico para consolidar sua posição no mercado de luxo. A empresa anunciou a aquisição de 51% de uma mina de ouro no interior de Goiás – que, contratualmente, pode chegar a 100%. A compra garante controle sobre a extração de sua matéria-prima mais valiosa. Esse movimento faz parte de uma estratégia robusta de verticalização da cadeia produtiva, assegurando qualidade superior, redução de custos e proteção contra flutuações no mercado de metais preciosos. “Ao integrar a mineração à nossa cadeia de valor, estamos reduzindo nossa exposição às incertezas do mercado global e garantindo uma estrutura de custos mais previsível. Isso nos permite manter nosso compromisso com a exclusividade e qualidade, sem repassar para nossos clientes as oscilações abruptas do preço do ouro”, comenta Joalysson Conrado, CEO e Fundador da Jeecler.
A aquisição chega em um momento importante para a empresa, que se prepara para lançar sua vertical de expansão, com a abertura de dezenas de escritórios em cidades estratégicas pelo país. Esse crescimento acelerado exige um suprimento de ouro de alto volume e de altíssima qualidade, e o controle sobre a mineração permite atender essa demanda com um nível de exclusividade inédito no mercado.
Para Joalysson Conrado, CEO da Jeecler, a movimentação vai além da logística e dos custos. “O luxo verdadeiro está na exclusividade e no controle absoluto da qualidade. Com essa aquisição, garantimos que cada peça da Jeecler carregue um DNA único, desde a extração do ouro até o design final. Isso nos dá um diferencial competitivo incomparável e fortalece nosso compromisso com a excelência”, afirma.
A compra da mina não apenas reduz a dependência de fornecedores externos, mas reforça o posicionamento da marca e seu compromisso inegociável com o progresso: “o crescimento da Jeecler é a minha prioridade máxima e parte considerável dos resultados financeiros do grupo serão reinvestidos ao longo dos anos, para avançarmos com todos os projetos do nosso ‘roadmap’”, comenta Conrado.
O valor da aquisição não foi divulgado, mas conseguimos alguns detalhes: “o ‘deal’ foi 100% ‘cash in’ e será totalmente utilizado para a aquisição de novas máquinas e equipamentos, implantação de tecnologias dos mais variados tipos, novas contratações e avanços em ESG (Environmental, Social and Governance)”, encerra Joalysson Conrado.