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Retina e vítreo: entenda a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) e seus cuidados essenciais



A saúde ocular é um tema de extrema importância, especialmente à medida que envelhecemos. Pois, entre os diversos problemas que podem afetar a saúde com a idade, as alterações na retina ganham destaque por sua capacidade de interferir diretamente na qualidade de vida dos pacientes. 

No artigo de hoje, você confere informações claras e acessíveis sobre a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), um problema que afeta a porção central da retina, responsável pela visão de detalhes e pela realização das atividades cotidianas. 

Continue lendo e entenda o que é a DMRI, e como é possível tratar essa condição, para recuperar sua saúde ocular.

O que é a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)

A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)  é uma doença crônica que atinge principalmente a região central da retina – a mácula –, responsável pela visão de alta definição. 

Essa condição está ligada ao envelhecimento e pode levar à perda progressiva da acuidade visual, impactando atividades como leitura, reconhecimento facial e direção. Existem duas formas principais de DMRI: 

  • A forma seca, caracterizada pela presença de depósitos de resíduos na mácula;
  • É a forma úmida, na qual há crescimento anormal de vasos sanguíneos sob a retina, que podem vazar fluidos e causar danos significativos. 

A degeneração macular relacionada à idade é uma preocupação crescente em sociedades com o aumento da longevidade, exigindo a atenção de pacientes, profissionais da saúde e instituições especializadas.

Como a DMRI afeta a retina e o vítreo

A DMRI afeta diretamente a estrutura e a função da retina. Na forma seca, a degeneração se dá de maneira lenta e gradual, com acúmulo de depósitos lipídicos que alteram a arquitetura das células da mácula. 

Logo, esse processo pode interferir na transmissão dos sinais visuais, prejudicando a nitidez e a qualidade da visão. Já na forma úmida, o problema é ainda mais agressivo, pois o crescimento de vasos sanguíneos anormais sob a retina causa vazamentos de fluido e hemorragias, contribuindo para a formação de cicatrizes e deterioração celular.

Sintomas e complicações causadas pela DMRI

Os sintomas da DMRI podem variar conforme a forma da doença e o grau de comprometimento da mácula. Nos estágios iniciais, muitos pacientes podem não perceber alterações significativas, o que reforça a importância do diagnóstico precoce. Conforme a doença evolui, surgem sintomas como:

  • Distorção visual, na qual linhas retas podem parecer onduladas;
  • Dificuldade para reconhecer rostos ou objetos próximos;
  • Manchas ou áreas escuras no campo visual central;
  • Redução na percepção de cores e detalhes.

Essas alterações podem impactar a rotina do paciente, comprometendo atividades diárias e a independência. Além disso, a degeneração macular avançada pode levar a perda da visão.

Em alguns casos, a progressão da DMRI pode ocasionar doenças oculares, como o descolamento da retina, agravando o quadro do paciente.

Diagnóstico precoce e mapeamento de retina

O diagnóstico precoce é a chave para o manejo eficaz da DMRI e de outras doenças da retina. Nesse contexto, exames oftalmológicos de rotina, realizados a partir dos 50 anos de idade, são essenciais para detectar alterações iniciais que podem passar despercebidas. 

Dentre as técnicas utilizadas, mapeamento da retina se destaca por permitir uma análise detalhada da estrutura retinal. Mas, além do mapeamento, outros exames complementares, como tomografia de coerência óptica (OCT) e angiografia fluoresceínica, podem ser requisitados para avaliar a extensão dos danos e monitorar a evolução da doença..

Tratamentos e cuidados para a DMRI

O tratamento da degeneração macular relacionada à idade varia conforme o estágio e a forma clínica da doença. Na forma seca, as orientações costumam incluir mudanças no estilo de vida, como a adoção de uma dieta rica em antioxidantes e a prática regular de exercícios físicos, aliados ao controle rigoroso de fatores de risco, como hipertensão e colesterol elevado. 

Já na forma úmida, o tratamento é mais invasivo e pode incluir a aplicação de injeções intraoculares de medicamentos anti-fator de crescimento endotelial vascular (anti-VEGF). Um procedimento que visa reduzir o crescimento dos vasos sanguíneos anormais e controlar o acúmulo de fluido sob a retina. 

Outros procedimentos, como a terapia fotodinâmica e a aplicação de laser, também podem ser indicados para determinados perfis de pacientes.

Outros problemas na retina: uma visão geral

Além da degeneração macular relacionada à idade, a retina pode ser acometida por diversas outras condições que afetam sua integridade e funcionalidade. Entre elas, podemos destacar:

  • Buraco macular: Uma abertura que se forma na mácula, prejudicando a visão central e que pode exigir intervenção cirúrgica para seu reparo.
  • Distrofias retinianas: Conjunto de doenças hereditárias que levam à degeneração progressiva das células da retina, comprometendo a visão.
  • Coriorretinopatia serosa central: distúrbio que causa acúmulo de líquido sob a retina, resultando em distorção da visão e, em alguns casos, perda temporária da acuidade visual.
  • Descolamento da retina: uma condição séria em que a retina se descola, podendo levar a perda permanente da visão se não tratada de forma imediata.
  • Retinopatia diabética: complicação do diabetes que afeta os vasos sanguíneos da retina, podendo causar hemorragias e, em casos avançados, levar à cegueira.

Centro de Retina e Vítreo Visare Hospital de Olhos: referência no tratamento de doenças da retina

O Centro de Retina e Vítreo Visare Hospital de Olhos é reconhecido por seu compromisso com a excelência no diagnóstico e tratamento de doenças oculares. 

A instituição reúne uma equipe multidisciplinar e utiliza tecnologias avançadas para oferecer um atendimento seguro e eficaz, sempre pautado por evidências científicas e pelas diretrizes éticas estabelecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Neste ambiente de alta especialização, os profissionais realizam avaliações detalhadas utilizando técnicas modernas, como o mapeamento de retina e a tomografia de coerência óptica. 

A abordagem adotada pelo centro evidencia a importância da integração entre tecnologia e conhecimento clínico, permitindo intervenções precoces e o acompanhamento contínuo dos quadros patológicos. E trazendo uma opção segura para pacientes com problemas de visão.

DMRI: identificação precoce é a melhor solução

A Degeneração Macular Relacionada à Idade representa um desafio crescente na área da oftalmologia, principalmente em contextos de envelhecimento populacional. 

Portanto, compreender os mecanismos que levam à deterioração da mácula e identificar os sinais precoces dessa condição são passos essenciais para preservar a visão e garantir uma melhor qualidade de vida. 

O cuidado com a saúde ocular deve ser encarado de forma integral, combinando prevenção, diagnóstico precoce e tratamentos personalizados. Nesse contexto, a disseminação de informações claras e acessíveis sobre condições como A DMRI é essencial. 

Assim, tanto os pacientes quanto os profissionais da área podem trabalhar juntos para minimizar os impactos dessas doenças e promover uma melhor qualidade de vida para todos.

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