Durante sua participação na COMUNICARTE 2025, o CEO da Neopixel Digital compartilhou com os alunos da UniSociesc sua visão sobre criatividade e o futuro da comunicação
A comunicação sempre foi feita de perguntas. É assim desde o primeiro anúncio impresso até as mais recentes campanhas em 3D e realidade aumentada: alguém, em algum momento, se perguntou como contar uma história de um jeito novo. Foi sobre essa inquietação, sobre a curiosidade que move a criatividade, que Henrique Marques, CEO da Neopixel Digital, conversou com os alunos durante o COMUNICARTE 2025, evento promovido pela UniSociesc Blumenau em outubro.
Henrique participou do encontro a convite dos estudantes e das professoras Gisele Baumgarten Rosumek, Edwin Behnke e Sheila Simone Imroth, em uma roda de conversa que reuniu profissionais de diferentes áreas da economia criativa. Ao lado de Paulina Costa e Camila Iara Marcos, o fundador da Neopixel compartilhou suas experiências de mais de 15 anos no mercado, refletindo sobre os desafios de unir tecnologia, arte e propósito em um mesmo projeto.
“Quando comecei, a curiosidade era o que nos fazia explorar novas ferramentas. Hoje, ela continua sendo o que diferencia quem apenas domina a técnica de quem realmente cria algo com significado”, afirmou. A frase resume o ponto central da fala de Henrique: a tecnologia é poderosa, mas o que transforma ideias em impacto é o olhar humano por trás delas.
Durante o bate-papo, ele destacou que vivemos uma era de abundância tecnológica, com softwares, inteligência artificial e automação, mas que isso exige um novo tipo de profissional: curioso, interdisciplinar e disposto a aprender continuamente. Para ele, o futuro da comunicação pertence a quem combina sensibilidade criativa com pensamento analítico. “A tecnologia está em todos os lugares, mas é a curiosidade que ensina como usá-la para emocionar e conectar pessoas.”
A conversa também trouxe reflexões sobre educação e mercado, temas que Henrique vem explorando com frequência. Ele ressaltou a importância de aproximar as universidades do ambiente profissional, oferecendo aos alunos experiências reais de criação e resolução de problemas. O conceito se alinha à proposta do UC Dual, modelo da UniSociesc que une prática e teoria para formar profissionais mais preparados para a dinâmica da economia criativa.
“Momentos como esse são valiosos porque mostram aos estudantes que o mercado é feito de pessoas. E que cada nova tecnologia é uma ferramenta, não um destino”, disse Henrique, ao comentar sobre a energia das perguntas e das discussões com os alunos. Para ele, a curiosidade acadêmica e a ousadia criativa são combustíveis que precisam ser preservados mesmo quando se entra no mundo corporativo.
A fala de Henrique reforça uma ideia recorrente na filosofia da Neopixel Digital: a de que inovação não se resume a dominar ferramentas, mas a usá-las para traduzir ideias em experiências visuais que inspiram e conectam. O estúdio, conhecido por seus projetos em CGI, VFX e experiências imersivas, tem apostado justamente nessa fusão entre técnica e emoção, uma combinação que ecoa o mesmo espírito de inquietação e experimentação que ele levou à COMUNICARTE.
Para os alunos que participaram da conversa, o encontro foi um convite à reflexão sobre o próprio papel na transformação da comunicação. Muitos saíram com a sensação de que o futuro do setor está menos em novas plataformas e mais na capacidade de questionar, aprender e criar com propósito.
“A curiosidade cria o futuro. É ela que faz a gente continuar perguntando como tudo pode ser diferente”, resumiu Henrique, encerrando sua fala sob aplausos.
Mais do que uma palestra, a participação de Henrique na COMUNICARTE 2025 foi um lembrete de que, em meio à revolução tecnológica, a essência da comunicação ainda está nas perguntas que movem a criação e nas pessoas que têm coragem de fazê-las.
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