A INTELIGÊNCIA OPERACIONAL QUE ESTÁ REDEFININDO A INDÚSTRIA BRASILEIRA – ANÁLISES DE MARCOS PATZER COMO CONVIDADO ESPECIAL



No momento em que a indústria brasileira tenta recuperar competitividade em meio à pressão global por eficiência, transparência e velocidade, a discussão sobre inteligência operacional deixou de ser um tema futurista para se tornar um imperativo estratégico, e é nesse cenário que as análises de Marcos Rodrigo Patzer, especialista com mais de três décadas dedicadas ao desenho de ERPs, WMS e sistemas de integração industrial, ganham relevância, pois sua visão parte não de teorias abstratas, mas de um repertório construído no chão de fábrica, em operações logísticas de alta demanda, em ambientes fiscais complexos e em ciclos de digitalização que ele próprio liderou, transformando pequenas e médias indústrias em operações mais conectadas, preditivas e resilientes, como demonstram os registros de sua atuação na Fujiwara, na CS Leather e principalmente na KM Sistemas, onde foi CTO e cofundador por treze anos, além de autor de artigos que tratam da evolução dos ERPs rumo à autonomia e da necessidade de modularidade, SaaS e métodos ágeis no ambiente fabril, conforme documentado amplamente nos arquivos fornecidos.

 

A lógica da inteligência operacional: observar, integrar e antecipar

Marcos afirma que a inteligência operacional nasce quando os sistemas deixam de apenas registrar informações e passam a interpretá-las em tempo real, identificando padrões, sugerindo decisões e reduzindo a dependência de operações manuais, algo que ele observou de forma empírica ao acompanhar indústrias cuja eficiência dependia da capacidade de cruzar dados de produção, estoque, compras e logística com precisão de segundos, e que só alcançaram esse patamar após a implantação de ferramentas capazes de sincronizar rotinas críticas como apontamentos fabris, grade de consumo, rastreabilidade por lote, programação de produção, análise de OEE e fechamento financeiro automatizado, enquanto, em paralelo.

O ERP começava a se tornar um organismo que recebia informações e coordenava fluxos, evitando erros que custavam caro e atrasos que minavam competitividade, cenário que Marcos detalha em seu artigo “ERPs Conscientes: o futuro da gestão” e no estudo sobre inteligência artificial aplicada a sistemas industriais, reafirmando que o futuro da eficiência está menos em automatizar tarefas e mais em elevar o nível cognitivo da infraestrutura digital das empresas, como descrito em seu dossiê de publicações oficiais.

 

O impacto direto nos setores produtivos: do têxtil ao couro, do PPE ao varejo técnico

A análise de Marcos parte de evidências reais: ao longo de sua carreira, ele acompanhou reduções de até 25% em paradas de máquina após a implementação de módulos avançados de programação e apontamento produtivo, aumentos de 30% na precisão dos dados em empresas que migraram de planilhas para ERPs integrados, ganhos de produtividade superiores a 20% em indústrias que passaram a trabalhar com indicadores em tempo real e reduções de custos operacionais entre 5% e 20% em processos que foram automatizados com regras claras, rastreabilidade robusta e fluxos sincronizados, resultados registrados nas operações atendidas pela KM Sistemas e descritos com detalhamento técnico em seus relatórios, incluindo o caso do sistema EcoService para o setor de couro Wet Blue, que proporcionou um salto de 35% na eficiência produtiva e 20% de economia, e que se tornou exemplo de como inteligência operacional se manifesta na prática quando arquitetura e operação trabalham em sincronia, como apontam os dados presentes nas seções de impacto industrial do material fornecido.

 

A transformação invisível: o papel dos dados como infraestrutura crítica da indústria

Para Marcos, o dado industrial deixou de ser um registro estático para se tornar o equivalente moderno à energia elétrica, pois sem dados confiáveis, estruturados e interpretáveis, nenhuma indústria consegue prever demanda, equilibrar estoque, reduzir desperdício ou planejar cenários de forma estratégica, e é justamente por isso que ele defende modelos de governança baseados em ETL estruturado, integração contínua, normalização de bases e uso intensivo de bancos relacionais otimizados, técnicas que aprofundou em sua formação em Oracle, em seus cursos de modelagem e em sua atuação direta como arquiteto de bancos de dados, e que aplicou em projetos de larga escala ao longo dos últimos trinta anos, reduzindo o tempo de execução de rotinas críticas em até 50% e permitindo que operações com milhares de itens e centenas de pedidos diários fossem processadas sem volatilidade, algo que somente sistemas estáveis, escaláveis e concebidos para crescimento sustentado conseguem entregar, como mostram as páginas técnicas de seus currículos oficiais.

 

A evolução natural: de sistemas reativos a plataformas preditivas

Em suas análises mais recentes, Marcos afirma que a indústria brasileira está diante de um ponto de inflexão, semelhante ao que outros países viveram ao integrar IoT, machine learning e Decision Intelligence à linha de produção, e sustenta que o próximo ciclo competitivo no Brasil dependerá da capacidade de transformar ERPs tradicionais em plataformas preditivas que compreendam contexto, antecipem falhas, aprendam padrões produtivos e ofereçam aos gestores sugestões de ação fundamentadas, visão que ele já vinha desenvolvendo desde sua proposta de arquitetura com camadas transacionais, de dados e perceptivas, apresentada em suas publicações de 2025, nas quais argumenta que a inteligência operacional é menos uma tecnologia isolada e mais um ecossistema composto por infraestrutura robusta, algoritmos aplicados, governança consistente e cultura organizacional capaz de absorver esta nova forma de operar, como evidenciam seus artigos registrados nas plataformas Medium, Global Communication, Zenodo e Knowledge Commons Works.

O papel estratégico das PMIs: onde a inteligência operacional se torna democratização

Marcos destaca que a transformação mais profunda não ocorre nas grandes corporações, mas nas pequenas e médias indústrias que, por décadas, operaram sem integração sistêmica e hoje conseguem, com ferramentas SaaS, mobile e arquiteturas modulares, alcançar níveis de organização que antes eram inacessíveis, e cita como exemplo a adoção do MentorSoftWeb por dezenas de empresas em 2024, com projeção de atingir 800 organizações nos anos seguintes, além dos ganhos sistematicamente relatados por clientes como GMtex, Itália Milano e Lutha Uniformes, que destacam a redução de gargalos, a melhoria da precisão de dados e a aceleração no ciclo produtivo após a implementação das soluções que ele ajudou a arquitetar, demonstrando que inteligência operacional é inovação e inclusão tecnológica, capaz de fortalecer cadeias produtivas inteiras e gerar desenvolvimento econômico, como indicam os depoimentos e métricas presentes em seu portfólio profissional.

 

O futuro segundo Marcos Patzer: um país competitivo porque aprende a medir, prever e reagir

 

Ao refletir sobre as próximas décadas, Marcos projeta um Brasil industrial mais digital, conectado e orientado a dados, sustentado por sistemas que funcionam como extensões cognitivas do gestor, analisando cenários com velocidade, propondo caminhos, reduzindo riscos e tornando a operação mais resiliente, e afirma que “a inteligência operacional é a ponte entre o que a indústria é hoje e o que ela precisa ser para competir globalmente”, visão que se fundamenta em sua experiência técnica e em sua leitura histórica da evolução dos processos produtivos, somada à vivência internacional, participação em eventos como a Febratex 2024 e engajamento em organizações como ACM, DAMA e OSI, reflexo de um profissional que entende a inteligência operacional não como um destino, mas como uma jornada contínua, na qual empresas, sistemas e pessoas aprendem juntas, elevando o nível de maturidade industrial do país com cada ciclo de inovação, integração ou otimização registrado nos documentos que compõem sua trajetória.

 

Fechamento: quando conhecimento e prática se encontram para reescrever a lógica da indústria

As análises de Marcos Patzer revelam que a transformação industrial do Brasil depende de máquinas modernas, investimentos volumosos e sobretudo da inteligência capaz de conectar processos, interpretar dados e sustentar decisões com consistência técnica, e ao observar o impacto de suas plataformas, suas metodologias e seus insights, fica evidente que ele representa uma nova geração de especialistas que construíram inteligência operacional não como conceito, mas como prática diária, traduzindo complexidade em sistemas claros, escaláveis e aplicáveis, transformando indústrias por dentro e contribuindo para um país que finalmente começa a compreender que competitividade não é consequência de tecnologia, mas da forma como aprendemos a usá-la com propósito, precisão e visão.

 

Texto criado por Andre Luis
Supervisão jornalística aprovada por Nathalia Pimenta

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