A pesquisa foi realizada pelo Poder Data, divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.
Os dados foram coletados de 14 a 16 de setembro, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 459 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
Para tentar conter parte dessa alta de preços, o governo zerou o imposto para a importação de arroz. Levantamento do Poder360 mostrou que a exportação da commodity bateu recorde de janeiro a agosto de 2020. O preço do produto no período disparou.
Com o aumento da repercussão sobre a alta nos preços de produtos básicos, o presidente Jair Bolsonaro fez apelos aos representantes dos supermercados.
“Na ponta da linha, o preço chega para eles, e eles estão se empenhando para reduzir o preço da cesta básica, que dado ao auxílio emergencial, houve 1 pequeno aumento no consumo. Houve mais exportação por causa do dólar também, sabemos disso aí”, disse em 10 de setembro.
O governo notificou supermercados e produtores de alimentos para cobrar esclarecimentos sobre o aumento no preço dos produtos que compõem a cesta básica. O Planalto, no entanto, afirmou que não haveria intervenção para conter a alta.
HIGHLIGHTS DEMOGRÁFICOS
O PoderData separou recortes para as respostas à pergunta sobre o aumento no preço de compras e contas. Foram analisados os perfis por sexo, idade, nível de instrução, região e renda.
As variações foram mínimas em todos os estratos. Há uma percepção geral de que tudo está mais caro.
CONTA E COMPRAS X AVALIAÇÃO DO GOVERNO
A percepção do aumento nos preços é menor entre quem aprova o governo Bolsonaro, mas ainda assim o patamar continua acima dos 90%.
Fonte: Poder 360