Especialistas da área jurídica, alunos de direito e convidados lotaram espaço; Debates levantaram assuntos importantes para o ano de eleição
*Cobertura:
*Faculdade de Direito da UFMG
*Matéria:
*Jornalistas: Felipe de Jesus e Felix Junior
*Fotos: Felipe de Jesus
O evento aconteceu de 9h às 21h. Na mesa de apresentação do Seminário , nomes de peso do Direito como; Jose Eduardo Cardoso (que fez a abertura e evento); Patrícia Henriques; Thomas Bustamante e também da Política, Patrus Ananias; Leonardo Aveitizer; Gabriel Azevedo; Humberto Laudares; Bruno Santos; Onofre Batista; Bruno P.W. Reis; Rudda Ricci; Paulo Lamac e Renato Janine Ribeiro estiveram presentes.
Entre os temas levantados, Patrícia Henriques (jurista), falou sobre sobre questão do voto impresso (algo que vem sendo debatido) por causa das decisões nas urnas, que tem trago dúvidas. “Será que colocar o voto impresso como unânime, não vejo como solução, pois vale lembrar que para isso, teremos custos. Nao é tão barato assim. Vale primeiro analisar a situação para ver qual caminho tomar. Nao é tão simples assim”, disse a especialista. Já o professor Thomas Bustamante (jurista e professor de Filosofia do Direito) também levantou um tema interessantíssimo sobre a questão das decisões e pronunciamentos dos juízes.
Para ele, alguns pronunciamentos não deveriam ser feitos explicitamente em detrimento ao cargo e a responsabilidade de tal. “Já fiz um artigo sobre essa questão dos juízes se pronunciarem em redes sociais sobre determinados temas. Parece às vezes que é só virar a câmera para o lado deles para que eles começam. Temos que nos atentar”, disse.
Mais debates ))
Logo em seguida, os demais nomes também falaram sobre os tema atuais que cercam a política atual. Entre os destaques, presentes o vice-prefeito de Belo Horizonte / Paulo Lamac, o vereador Gabriel Azevedo e outros nomes como Rudá Ricci, cientista político que falou sobre o impeachment no Brasil. “O importante, contudo, para minha perspectiva de análise sobre tendências da política nacional, é que a aventura do impeachment desarranjou o país”, disse.
Segundo Rudá Ricci, o impeachment quebrou alguns partidos ao meio. “Criou uma zona de insegurança jurídica, alçou ao estrelato um instável e provocador de extrema-direita (que ninguém aposta que sairá vitorioso no próximo pleito), gerou um total niilismo da grande maioria dos brasileiros em relação ao desempenho de representações políticas formais ou autoridades públicas”, concluiu.