Academia Mineira de Letras apresenta conversa sobre a Imperatriz Leopoldina e sua relação com a Independência do Brasil



Paulo Rezzutti – Divulgação. 

Evento virtual será dia 27/05 e integra a programação do projeto 22 Entrevistas no Bicentenário da Independência

 

A imperatriz Leopoldina foi uma das pessoas mais influentes da independência do Brasil e é tema na Academia Mineira de Letras. No dia 27 de maio, o Presidente da AML, Rogério Faria Tavares, conduz a conversa “D. Leopoldina – A história não contada”, com o escritor e pesquisador Paulo Rezzutti. Em formato de entrevista e transmitido pelo YouTube da AML, o público poderá conferir a exibição às 19h30. O conteúdo integra o projeto especial “22 entrevistas no Bicentenário da Independência”.

O evento acontece no âmbito do Plano Anual de Manutenção AML (PRONAC 203709), realizado mediante a Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed BH – por meio do incentivo fiscal de mais de cinco mil e duzentos médicos cooperados e colaboradores – e da CEMIG. Copatrocínio da Tambasa.

Em entrevista ao presidente da Academia Mineira de Letras, Rogério Faria Tavares, o escritor e pesquisador paulista Paulo Rezzutti narra a trajetória de vida da Princesa Leopoldina, a primeira esposa de Dom Pedro I. Uma das personalidades históricas mais atuantes e influentes no episódio do 7 de setembro no Brasil, Dona Leopoldina ficou conhecida como a ‘matriarca da Independência’.

Da poderosa família austríaca dos Habsburgo (era filha do Imperador Francisco I), ela chegou ao Brasil em 1817. Ligada à natureza e muito popular na Corte, sobretudo entre os mais pobres, também trabalhou para que a Independência fosse reconhecida por países estrangeiros, contribuindo para a sua consolidação. Mãe de Dom Pedro II, faleceu no Rio de Janeiro em 1826, aos vinte e nove anos. Sua morte gerou forte comoção popular.

Durante a entrevista, Paulo Rezzutti conta como a Casa Real da Áustria conseguiu manter e expandir o seu poder por meio da política de casamentos. Revela em que contexto Dona Leopoldina viveu sua infância e sua juventude e de que modo foi articulada a aliança política que resultou em seu matrimônio com Dom Pedro I. Na conversa, Rezzutti também descreve, minuciosamente, como foi a longa viagem de mudança da princesa para o Brasil e como ela imaginava o futuro marido e o reino em que viveria por nove anos, até a sua morte, em 1826, no auge do desgosto conjugal, humilhada pelo relacionamento do esposo com a Marquesa de Santos.

O bicentenário da Independência do Brasil será celebrado em 2022. Considerando a importância da data, a Academia Mineira de Letras preparou uma programação de um ano e meio para falar sobre o assunto. O projeto “22 entrevistas no Bicentenário da Independência” conta com bate-papos conduzidos pelo presidente da AML, Rogério Faria Tavares, e convidados que são referência nos assuntos abordados. As transmissões poderão ser acompanhadas pelo YouTube da AML.

Além das palestras on-line inéditas que integram a programação 2021, a Academia Mineira de Letras disponibiliza mais de 200 palestras já realizadas para que o público possa ver e rever.

 

Sobre o palestrante:

Paulo Rezzutti é escritor e pesquisador paulista. Membro titular do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, trabalhou como consultor técnico na exumação dos corpos dos primeiros imperadores do Brasil. Com livros best seller publicados sobre o período do Primeiro Reinado – “Titília e o Demonão: Cartas inéditas de D. Pedro à Marquesa dos Santos” e “Domitila: a verdadeira história da Marquesa de Santos”, Rezzutti também escreveu “D. Pedro –  A história não contada: o homem revelado por cartas e documentos históricos”, vencedor do Prêmio Jabuti de 2016 na categoria Biografia.

 

SERVIÇO:

Palestras virtual “D. Leopoldina – A história não contada” – com Paulo Rezzutti

Data: 27 de maio, às 19h30

Acesso: Youtube.com/c/AcademiaMineiraDeLetras

 

Instituto Unimed-BH

Associação sem fins lucrativos, o Instituto Unimed-BH, desde 2003, desenvolve projetos visando ampliar o acesso à cultura, estimular o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, valorizar espaços públicos e o meio ambiente e contribuir com a formação para a cidadania. É responsável pela realização do Programa Sociocultural Unimed-BH que, ao longo de sua história, destinou cerca de R$140 milhões ao setor cultural, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura e da Lei Federal de Incentivo à Cultura, gerando milhares de postos de trabalho, impulsionados pelo patrocínio de mais de 5.200 médicos cooperados e colaboradores. Anualmente milhares de pessoas são alcançadas por meio de projetos de cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. Neste ano, todas as iniciativas do Instituto celebram os 50 anos da Unimed-BH. Saiba mais em www.institutounimedbh.com.br.

 

Cemig

De onde vem a nossa força?

A Cemig, maior patrocinadora cultural de Minas Gerais, acredita na importância e na valorização da arte e da cultura para o desenvolvimento humano, econômico e social de uma população como possibilidade do alcance de um futuro melhor para as novas gerações.

A preocupação da empresa em promover a socialização e a democratização do acesso aos bens culturais do estado se baseia principalmente no compromisso da Cemig com a transformação social e inclusão, uma oportunidade de dialogar e trazer melhorias para a comunidade.

Nossa força também vem da cultura. Saiba mais em www.cemig.com.br

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