Roubos em Belo Horizonte caem 54% por conta das medidas de segurança aplicadas durante a pandemia



Imagem: InfoVarejo

Segurança em condomínio precisa de atenção extra agora com mais gente em casa; quais destaques não devem faltar

Apesar de deixar um triste legado de mortes, infectados e recessão econômica no Brasil, as medidas de isolamento social contra o novo coronavírus foram positivas para a queda nos crimes contra o patrimônio, como roubos e furtos.

Em Minas Gerais, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o número de furtos caiu 37% entre abril e junho em relação ao mesmo período do ano passado. Já os roubos caíram pela metade.

Três regiões de Belo Horizonte (Centro-Sul, Leste e Oeste) apresentam o menor índice de crimes violentos nos últimos anos. Nesses locais, os roubos reduziram 54% em comparação a 2019 e os furtos, 43%.

A resposta para o movimento está no próprio isolamento social: com mais pessoas dentro de casa e redução das atividades externas, é mais arriscado para criminosos promover um roubo ou um furto.

Segurança na quarentena em condomínios
A preocupação com a saúde mudou o dia a dia nos condomínios residenciais, comerciais e industriais, principalmente dos trabalhadores que exercem funções essenciais, como porteiros e seguranças.

Esses profissionais, que já eram responsáveis pela segurança dos condôminos, agora precisam atuar com ainda mais cautela, já que, durante a pandemia, o fluxo trabalhadores como motoboys, entregadores, médicos, enfermeiros, arquitetos, pedreiros e encanadores é maior, além dos familiares e amigos próximos, que passam a se reunir em casa com a flexibilização da quarentena.

Para auxiliar nesse trabalho, há diversas ferramentas disponíveis – desde as mais simples até as mais tecnológicas – que ajudam a reduzir as invasões em condomínios:

Reconhecimento facial

Com a tecnologia de reconhecimento facial utilizada para liberar a entrada ao local, é possível garantir que apenas pessoas autorizadas tenham acesso ao condomínio.

Além disso, o serviço não necessita de contato físico nem proximidade ao leitor facial, pois dá para realizar a leitura mantendo uma distância segura de cerca de 2 metros.

Esse tipo de serviço é administrado por uma central especializada e capacitada para agir em casos sérios.

Identificação de visitantes

O simples protocolo de identificar os visitantes pode auxiliar na redução de crimes contra o patrimônio.

A recomendação é que, com a chegada do visitante, o porteiro avisa ao condômino para que ele possa confirmar e autorizar a entrada da visita.

Se houver dúvidas por parte do morador, o ideal é que ele compareça até a portaria deve-se para identificar o visitante antes de permitir sua entrada e, se o visitante não for reconhecido ou não estiver autorizado, ele não deve ser liberado pelo porteiro.

Identificação de prestadores de serviços

A recepção aos prestadores de serviço deve ser feita com muita cautela, pois há muitos golpes que são realizados com a entrada de pessoas indevidas se passando por funcionários.

Os porteiros devem pedir ao prestador de serviço sua identificação pessoal e, ainda conferir se ele está utilizando uniformes, aventais ou crachás que comprovem o trabalho que será realizado no condomínio.

Se o profissional estiver atuando em um apartamento ou sala específico, e preciso aguardar, ainda, a autorização do condômino para liberar a entrada.

Instalação de câmeras de vigilância

Uma das práticas mais usadas para garantir a segurança nos condomínios é a instalação do CFTV (circuito fechado de televisão), um sistema que faz a vigilância do local por meio de câmeras cujas imagens são disponibilizadas para a equipe de segurança.

É uma boa opção pois garante que todo o condomínio seja acompanhado 24 horas por dia, sendo possível identificar ações suspeitas dentro e ao redor do local monitorado.

Porém, para que funcione devidamente, as câmeras devem ser instaladas de forma estratégica, evitando pontos cegos que podem ser conhecidos pelos criminosos.

Identificação de veículos

Deixar de verificar quem está dentro de um veículo, mesmo aqueles já autorizados a entrar no condomínio, pode abrir oportunidade para que invasores entrem usando o carro de um morador.

O porteiro deve sempre conferir se os ocupantes do veículos são os próprio condôminos ou visitantes autorizados por meio da placa, modelo e cor do veículo.

Para isso, além de conferir a placa, é essencial fazer a checagem visual das pessoas que estão dentro dos veículos.

Participação dos condôminos

Os condôminos também são partes fundamentais para zelar pela segurança do condomínio em que vivem ou trabalham.

Muitas vezes, são eles que deixam os portões abertos, não registram os visitantes, desviam os porteiros de suas funções ou não ficam atentos em alguma atividade que pode colocar todos em risco.

Reforçar os cuidados de segurança com os condôminos é muito importante, seja por meio de avisos em elevadores, palestras, reuniões de condomínio ou mensagens em aplicativos.

Total
0
Shares
Deixe um comentário
Próximo Artigo

São Paulo: Homem joga notas de R$ 50 no mar durante festa em barcos de luxo no litoral de SP; veja o vídeo

Artigo Anterior

Luísa Sonza é processada por racismo

Relacionados