Sem trabalho e falta de amparo: belo-horizontinos terão que pagar a ‘taxa da maldade’



Fernando Meira da ONG, conhecido pelos trabalhos sociais que faz para as comunidades da RMBH, acredita que nesse momento, todo cuidado é necessário e urgente, no entanto, para ele a taxa de R$100, do Projeto de Lei 969/20 (que torna obrigatório o uso de máscaras ou cobertura sobre o nariz e a boca nos espaços públicos, equipamentos de transporte coletivo e estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços da capital), é abusiva para os trabalhadores que estão custando para manter seus empregos 

[ Redação ]

Por causa da pandemia do Covid-19, diversas medidas vem sendo tomadas para tentar conter a propagação do vírus no Brasil e no mundo. No entanto, algumas ações tem sido vistas por representantes de comunidades e demais pessoas, como atitudes descabidas e até mesmo prejudiciais ‘economicamente’ para a população da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), como, exemplo, o Projeto de Lei 969/20. O PL, recém criado, “torna obrigatório o uso de máscaras ou cobertura sobre o nariz e a boca nos espaços públicos, equipamentos de transporte coletivo e estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços da capital”. No entanto, em um momento de oscilação econômica, a taxa chega em um período complicado para o trabalhador, como analisa Fernando Meira da ONG, conhecido pelos trabalhos sociais que faz para ajudar as comunidades que mais precisam na RMBH.

“Mais uma taxa absurda e com a aplicabilidade duvidosa! O Projeto de Lei 969/20, que torna obrigatório o uso de máscaras ou cobertura sobre o nariz e a boca nos espaços públicos, equipamentos de transporte coletivo e estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços da capital, foi aprovada pelo Plenário da Câmara de BH. No entanto, a taxa (de autoria do Executivo), em minha opinião, a ‘taxa da maldade’, vem de forma impositiva e constrangedora, já que determina uma multa no valor de R$100 para quem não usar máscara ou cobertura sobre o nariz e a boca. Ela já está sendo aplicada pela fiscalização ou pela Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte”, comenta.

“Uma coisa é certa, os mais afetados
serão os moradores das comunidades carentes”.
[ Fernando Meira da ONG ]

Todavia, Fernando Meira da ONG, lembra que em suas andanças pela Capital mineira, através dos trabalhos sociais que faz para ajudar as comunidades, tem visto muitos representantes da LEI que não estão usando a máscara nas vias públicas. Por isso, ele faz um questionamento plausível e que, de acordo com ele, merece total atenção dos moradores da RMBH. “A pergunta que ninguém respondeu ainda é: como será aplicada a multa aos representantes da LEI – os agentes que estão nas ruas, mas que estão ignorando tal ‘PL’, digo, estes que andam em viaturas oficiais sem as máscaras? Como fica isso, alguém pode me responder? Em minhas andanças pelas ruas e vias da capital mineira, tenho visto isto claramente!”, salienta.

Comunidades carentes serão mais afetadas ]

Fernando Meira da ONG comenta, também, que nessa situação do Projeto de Lei 969/20, os mais afetados serão, com toda certeza, os moradores das comunidades mais carentes. “Uma coisa é certa, os mais afetados serão os moradores das comunidades carentes. Sim! Aqueles que são visíveis aos olhos daqueles vereadores que aprovaram a taxa da maldade apenas em época de eleição. Saliento que aqueles vereadores que se dizem representantes das comunidades, sorrindo por ai, traíram as comunidades! Um aviso: fiquem atentos moradores, pois em breve eles estarão na sua porta pedindo sua ajuda”, conclui.

Imagem ilustrativa: Diário da Manhã

Total
0
Shares
Deixe um comentário
Próximo Artigo

O exemplo vem de cima

Artigo Anterior

PRODAP abre vagas de emprego em BH

Relacionados