Trabalho voluntário ameniza sofrimento em meio à pandemia



A Comunidade Filhas de Farani oferece ajuda colaborativa para empreendedoras espalhadas por todo o Brasil.

Em momentos de crise, a solidariedade é a chave para evitar problemas ainda maiores. Diante do caos da pandemia da COVID-19, não é diferente. Grupos de religiosos, empresários e membros da sociedade civil de modo geral, têm se empenhado na causa humanitária nesses tempos de pandemia. Na Comunidade Filhas de Farani o foco é ajudar empreendedoras em todo o Brasil.

O grupo foi criado com o intuito de contribuir para mulheres, mães, profissionais liberais, autônomos e pequenas empreendedoras alcançarem o sucesso com os seus negócios, gerando autonomia, liberdade financeira, renda e emprego. “Tudo começou comigo, aqui na cidade de Altamira, no Pará, após aceitar um desafio online e criar um grupo com apenas cinco amigas num aplicativo de conversa. Agora, apenas um ano depois, já temos embaixadoras em diferentes estados, como: Bahia, Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e outras regiões do país”, lembra Ana Karoline Andrade, empreendedora e criadora do grupo.

A embaixadora Ana Luiza Granja advogada e empreendedora digital lembra como foi a sua chegada à comunidade. “Conheci o grupo de empreendedorismo feminino filhas de farani, através da Camila farani, e da mentoria startup em você. Através do grupo pude fazer diversas conexões importantes, mentorias, vivências e ensinamentos de quem já estava na caminhada da abertura do seu negócio, bem como aprender a fazer acontecer no empreender, além de uma rede de apoio e conexões diversas, pois o empreendedorismo muitas vezes é árduo e solitário”, e a troca no grupo FF tem sido essencial, conta.

Uma das embaixadoras, Patrícia Sena, já praticava trabalhos voluntários e ao fazer parte do Filhas de Farani, conseguiu ajudar outras mulheres, além de aprender novas experiências também. “Sou bastante engajada em associativismo, bem como em causas sociais e trabalhos voluntários. O crescimento pessoal também tem sido contínuo e os nossos objetivos passaram a ser globais”, comentou a contadora anjo, que tem uma empresa em Miami Flórida e pôde aplicar sua expertise em negócios de outras mulheres aqui no Brasil para a escalabilidade sustentável em termos tributários.

Outro exemplo é a embaixadora Nivia Noronha, de Belém do Pará. “Estar com as outras mulheres têm contribuído muito para o meu crescimento profissional e troca de experiências pessoais, além de simultaneamente praticar a solidariedade em ajudar mulheres que desejam empreender. Esse trabalho é, acima de tudo, um ato de amor, comprometimento, respeito, empatia, compaixão, justiça e solidariedade. Para ser um voluntário, a motivação para ajudar o outro deve ser verdadeira, pois, se assume um compromisso com o outro, e este deve ser cumprido e honrado”, ressaltou a organizadora de eventos.

Troca contínua

A empresária e treinadora, Cátia Martiniano compartilha um dos sucessos do trabalho feito com Filhas de Farani. “Em meio ao primeiro lockdown no Rio, inúmeras pessoas faziam lives e eu havia decidido assisti-las para receber informações de valor. A empreendedora Camila Farani durante uma dessas transmissões falou do grupo Filhas de Farani e a importância do associativismo. Imediatamente entrei no aplicativo de conversas da comunidade e lá me inscrevi em um treinamento exclusivo.Durante o treinamento fomos desafiadas a realizar  um pitch e percebi uma oportunidade estratégica no meu negócio.”, lembra.

Hoje, além de coach, treinadora e  empresária, ela é uma das embaixadoras da comunidade ,e  orienta mulheres e empresários nas mais diferentes demandas de liderança nos negócios. “ O realinhamento estratégico fez com que eu desenvolvesse um treinamento, Mulheres Águias, para vida, carreira e negócios, conjugando 25 anos de experiência corporativa, o aprendizado dentro e fora do Brasil e toda minha experiência como coach.  E minha gratidão foi ainda maior quando fui convidada para ministrar a imersão em março do Filhas. Vi a oportunidade de devolver ao grupo um pouquinho do que ele já havia contribuído com o meu desenvolvimento”, revela.

Na foto: Nivia.

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