Não há dúvidas de que plano de saúde é um baita diferencial que o RH pode oferecer para seus funcionários. Ele contribui para a satisfação dos empregados, aumenta a retenção e diminui as taxas de absenteísmo. Ele sem dúvida contribui para o bem-estar dos colaboradores.
Seja uma pequena ou grande empresa, é preciso estar atento a algumas questões importantes ao contratar um plano de saúde. Selecionamos algumas dicas na contratação de um plano de saúde empresarial:
Avalie o perfil dos colaboradores.
Veja qual a idade média, quais cidades e bairros onde a maioria mora, quantos dependentes os empregados têm, quais hospitais atenderiam aos empregados, se preferem médicos particulares ou credenciados, etc. Este levantamento é crucial para entender as necessidades dos empregados.
Caso haja um número maior de empregados, é recomendado que o RH faça uma pesquisa para entender os anseios dos colaboradores.
Caso sua empresa tenha um quadro de empregados heterogêneo, o ideal é que haja diferentes tipos de coberturas. Por exemplo, empregados que viajam pelo país, é recomendado um plano nacional.
Esteja atento às carências
É importante lembrar que caso a empresa tenha menos de 30 beneficiários, poderá ser aplicada carência. Na hora de oferecer o plano aos seus funcionários, você deve alertá-los quanto a essa questão — o período varia de acordo com cada serviço e deve ser consultado com a corretora do plano de saúde.
Escolha bem a modalidade de contratação
O Plano de Saúde empresarial apresenta duas modalidades de inclusão. A primeira é a compulsória, onde todos os colaboradores devem aderir ao plano. A outra é chamada de opcional ou livre adesão, na qual os colaboradores tem liberdade para escolher se vão ou não aderir ao plano.
Normalmente, o plano compulsório, por apresentar um custo maior para a empresa, costuma ter cobrança de coparticipação, para compensar os altos custos para a empresa. Já o plano opcional costuma ser sem coparticipação, mas isso vai depender da realidade e orçamento de cada empresa.
Uso consciente do plano (sinistralidade)
Muitas empresas fazem um grande esforço pela busca de um plano de saúde com bom custo-benefício, mas não fazem o devido controle do uso do plano de saúde, o que pode contribuir para o aumento da sinistralidade. Você pode ter resultados negativos de sinistralidade quando, por exemplo, o plano é utilizado com alta frequência ou de forma incorreta. Caso a sinistralidade seja maior que 70%, poderá ser aplicado um reajuste muito alto na renovação do plano de saúde empresarial.
Há estratégias que ajudam a minimizar o problema da sinistralidade, como programas de promoção da saúde no ambiente de trabalho e também a utilização da modalidade de coparticipação, na qual os colaboradores pagam uma taxa para cada procedimento médico realizado.
Mas, para realizar um controle realmente eficaz, é importante contar com ferramentas que auxiliem o profissional de RH no dia a dia.
Escolha uma corretora experiente
Pouca gente sabe, mas os planos de saúde são tabelados pelas operadoras e seguradoras e, portanto, não haverá nenhuma diferença de preços entre as corretoras, pois elas não têm autonomia para aumentar ou diminuir seu percentual de comissão.
Busque uma corretora experiente que irá ajudá-lo a identificar as necessidades de sua empresa e será crucial no pós-venda, pois será o braço direito do RH nas rotinas operacionais do plano de saúde. Uma corretora que ofereça um bom suporte é, portanto, fundamental.
Lembrando que, é comum imaginar que plano de saúde empresarial é feito somente para grandes empresas. No entanto, na prática, plano de saúde empresarial é um plano contratado a partir de um CNPJ, seja de MEI, pequena, média ou grande empresa. Portanto, é possível contratar um plano de saúde empresarial para grupos de no mínimo 2 vidas com valores para todos os tipos de orçamento.
