Conforme o presidente Edilberto Pontes, reeleito para o biênio 2024-2025, instituição pretende fortalecer sua institucionalização e seguir relevante para os Tribunais de Contas do Brasil
O Instituto Rui Barbosa (IRB) completou, em 2023, 50 anos de existência. As festividades se estenderam ao longo do ano e tiveram o ponto máximo durante o III Congresso Internacional dos Tribunais de Contas, realizado em Fortaleza. Mas o trabalho não pode parar, afinal, a “Casa do Conhecimento dos Tribunais de Contas”, como também é conhecida a instituição, pretende seguir fortalecendo sua atuação e sua relevância para os Tribunais de Contas em todo o Brasil, afirma o presidente Edilberto Pontes, reeleito por mais dois anos à frente da instituição (2024 e 2025). “Além de consolidar toda a nossa história, o grande desafio é manter a relevância e a institucionalidade, para que o IRB continue sendo relevante para tribunais de contas brasileiros e para a sociedade”, projeta Edilberto Pontes.
Para 2024, uma das principais realizações do IRB deve ser a inauguração da nova sede, no primeiro semestre, em Brasília, cujo prédio foi adquirido neste ano. “Teremos mais de 100 metros quadrados, o triplo da atual. Ali será a ‘A Casa dos Tribunais de Contas’ em Brasília, estará disponível para os conselheiros, para reuniões, com uma boa biblioteca e uma estrutura física confortável para que possamos trabalhar ainda melhor”, informou Edilberto Pontes.
Avaliação
Reeleito por mais dois anos à frente do IRB, Edilberto Pontes faz uma avaliação positiva do primeiro período de gestão. “A reeleição por unanimidade não deixa de ser um indicativo. Destaco entre as muitas atividades, os Prêmios de Monografia e de Jornalismo, o Congresso Internacional de Políticas Públicas, as múltiplas parcerias, que potencializaram inúmeros debates e seminários, o Curso de Estudos Avançados, em parceria com a Universidade de São Paulo, e o Curso de Avaliação de Políticas Públicas, em parceria com a FGV/SP”, comenta Edilberto. “Também destaco as publicações do livro ‘Os Tribunais de Contas e as Políticas Públicas’ e a edição de duas novas Normas Brasileiras de Auditoria do Setor Público (NBASP 200 e 2000), que tratam de auditoria financeira. Também foi importante a aquisição da plataforma própria de informática para abrigar o Índice de Efetividade da Gestão Municipal e Estadual ( IEGM e IEGE)”, completou.
Eventos e publicações
Ainda para 2024, estão previstos eventos de grande porte, como o Encontro sobre Políticas Públicas, ainda no primeiro semestre, além da continuação do lançamento de publicações relevantes, como livros e outras obras, que vão contribuir para o trabalho e a atuação dos Tribunais de Contas no Brasil.
“Pretendemos aprofundar a estruturação do IRB, constituindo um quadro próprio mínimo de funcionários, ampliar as fontes de financiamento do Instituto, continuar os projetos de cursos avançados e de temas de fronteira para os Tribunais de Contas, além de continuar promovendo seminários, congressos e publicações”, projeta o presidente do IRB.
Edilberto Pontes enxerga na atuação da entidade uma ligação com o selo dos 50 anos, lançado durante o III Congresso Internacional dos Tribunais de Contas. “É um selo muito bonito, uma simbologia importante, de ser um marco histórico. E a marca representa o símbolo do infinito, e de fato o Instituto Rui Barbosa é uma instituição que pretende se perenizar, e para isso precisa estar sempre atenta aos anseios do momento, às necessidades históricas, às necessidades da vida. Uma instituição que não faz isso tende à insignificância. Pode até continuar existindo, mas como um mero adorno, como diria Rui Barbosa”, afirmou Edilberto Pontes.
Sobre o IRB
Criado em 12 de outubro de 1973, o Instituto Rui Barbosa (IRB) é uma associação civil que visa desenvolver e aperfeiçoar as atividades dos Tribunais de Contas dos Estados Brasileiros (TCEs) e da União (TCU). O IRB realiza eventos, seminários, congressos, revistas técnicas e livros e tem como objetivo oferecer capacitação sobre métodos e controle na fiscalização orçamentária para conselheiros, servidores e sociedade em geral.
