Amamentação reduz o risco de obesidade infantil



De acordo com dados da OMS, o leite materno é responsável pela diminuição em 25% da doença

 

A fase de amamentação é um dos períodos mais importantes na vida de um ser-humano. Afinal, é através do leite materno que o indivíduo recebe diversos nutrientes importantes para o desenvolvimento que terá consequências até a vida adulta. Recentemente, um estudo divulgado pela Organização Mundial da Saúde, demonstrou que amamentar adequadamente um filho pode também combater a uma das doenças que mais atingem crianças atualmente: a obesidade infantil.

Na pesquisa feita em vários países do território europeu, os dados revelaram que crianças amamentadas tem 25% menos chances de desenvolver a obesidade. O cirurgião endoscopista, Bruno Sander, especialista em gastroenterologista e nutrólogia, explica que os dados comprovam a necessidade de estabelecer uma alimentação saudável desde a infância para evitar os males causados por alimentos pouco nutritivos e doenças como obesidade. “O estudo foi feito em países que a amamentação ainda é considerada ‘desnecessária’ em alguns casos. O que acontece é que, como no Brasil, algumas pessoas acham que o leite materno pode ser substituído por formulas e outros tipos de alimentos industrializados que facilitam a alimentação da criança”.

Para o médico, o problema maior é que tais alimentos possuem poucos nutrientes realmente importantes, principalmente, na fase de desenvolvimento da criança. “Através da amamentação, também é possível evitar o contato precoce com alimentos ruins para a saúde. Em muitos casos, os alimentos sólidos devem ser introduzidos aos poucos e em um período mais avançado, pois, na maioria das vezes, eles possuem grande quantidade de calorias”, destacou Sander.

Saúde para todos os lados

O especialista também alerta que a amamentação é benéfica tanto para o bebê, quanto para a mãe. “O ato de amamentar, além de auxiliar na redução da obesidade infantil e promover uma alimentação mais saudável para as crianças, também diminui as chances da mulher ter câncer de mama ou no ovário, reduz o risco de desenvolver diabetes do tipo 2, ajuda no controle da natalidade, além de outros pontos”, garantiu o diretor clínico do hospital dia Sander Medical Center, em Belo Horizonte.

FonteBruno Sander, médico cirurgião endoscopista, especialista em gastroenterologia e nutrologia. É diretor clínico do Hospital Dia Sander Medical Center, em Belo Horizonte (www.sandermedicalcenter.com.br).

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