Coworkings médicos são aposta para alavancar economia e levar comodidade aos pacientes
O segmento médico está em plena expansão. Hoje em dia, este é um dos principais pilares da economia, além de ser responsável pelo bem-estar geral da população. Porém, para seguir neste mercado, é necessário mais preparação do que muitos imaginam. Manter um consultório ou clínica funcionando da maneira correta, com responsabilidade e qualidade, requer dedicação, profissionalismo, investimento, entre outras características. Por isso, muitas vezes, o profissional precisa procurar alternativas que atendam às necessidades próprias e do paciente.
De acordo com levantamento do Sebrae, uma clínica médica pode gastar mais de 270 mil reais por ano, ou seja, um gasto que, nem sempre, é viável. A solução para a maioria desses casos se tornou o investimento em coworkings, também conhecidos como espaços compartilhados. O modelo de negócio, que ficou famoso entre diversos tipos de empreendedores, chegou à área da saúde com força total.
A empreendedora e psicóloga, Cássia Caxito, comenta que a facilidade de investimento aliada ao conforto desse tipo de local é o que mais chama atenção. “A maioria dos profissionais não tem tempo ou capital suficiente para se dedicar à construção do próprio negócio. Então, esse tipo de espaço é fundamental para que eles consigam montar seus empreendimentos e se dedicar a profissão sem se preocupar com muitas partes burocráticas”, conta a psicóloga, que também é proprietária do Espaço Essence, um coworking especializado no segmento da saúde.
Como funciona?
Assim como os coworkings normais utilizados por pequenos empresários, o coworking médico tem como objetivo oferecer um espaço físico para que o especialista atenda seu público de maneira confortável e com estrutura de consultório. “Existem diversos formatos de coworking médico. No Espaço Essence, por exemplo, o foco são consultórios e salas para atendimento psicológico, massoterapia, yoga e outros tipos de terapia. Em outros locais, por exemplo, podem ser oferecidos equipamentos específicos para a área de atuação”.
A especialista completa que, a partir do momento em que o profissional contrata o local, ele pode contar com toda a estrutura de um consultório comum, como sofás, sala de espera e etc.
Quem pode utilizar?
Seja para profissionais em início de carreira ou mais experientes, Cássia conta que os espaços compartilhados são uma excelente opção. “Geralmente, o público mais experiente tem dúvidas se realmente vale a pena investir nesse tipo de espaço. O fato é que esse é um bom investimento para qualquer um. Mesmo para quem é mais experiente e quer atender em um novo local ou expandir a área de atendimento, ou para quem está começando e não possui capital ou tempo suficiente para investir em um consultório próprio”, destacou.
Fonte: Cássia da Silva Caxito, psicóloga e empreendedora. Atua como Psicóloga Clínica, Pós Graduada em Avaliação e Diagnóstico Psicológico pela PUC Minas, Ministra cursos na área da Avaliação Psicológica, Perita da Justiça Federal e Perita Assistente Técnica. É diretora do Espaço Essence, coworking especializado na área da saúde, no Bairro Cidade Nova.