Pandemia: sensação de impotência é um dos principais desafios



Situações de grande conflito sem resolução podem desmotivar e agravar quadros de ansiedade, depressão e outras doenças

A pandemia da Covid-19 gera consequências em diversos aspectos para a sociedade. Entre elas, a falta de uma cura ou vacina para a doença aumenta a sensação de impotência muito presente na atualidade. Esse fato aliado ao grande índice de estresse e ansiedade pode trazer diversos danos em longo prazo.

A grafóloga e consteladora familiar, Sandra Santos (@sandrasantosgrafologia), explica que esse sentimento pode ser responsável por um sucessão de outros gatilhos – como desmotivação e perda na vontade de viver em meio ao caos – que representam risco à saúde mental. “Vivemos em um período que o medo está nas alturas. A sensação de perder a própria vida ou de um ente querido domina nossa mente. E quando não podemos fazer nada a respeito, o emocional fica completamente desnorteado, algo diretamente ligado aos quadros de ansiedade e depressão”, diz.

Sandra completa que, nesse sentido, a melhor forma de evitar complicações para a saúde psicológica é entender que algumas situações não podem ser controladas apenas porque queremos. “Por isso, o primeiro passo deve ser a aceitação. Entender que fazemos parte de algo muito maior que nós mesmos. Outro ponto importante é entender que a morte e o luto fazem parte da vida e que também são situações que não controlamos ou temos culpa quando acontece”, destaca.

Porém, exercitar tal tipo de aceitação pode ser mais complicado para algumas pessoas. De acordo com Sandra, isso não deve ser mais um gatilho negativo. “Cada pessoa reage de uma maneira diante de situações conflituosas. Tudo depende do seu estilo de vida, da sua vivência, do círculo social que você faz parte desde os primeiros anos de vida. Por isso, ao notar que existe uma dificuldade maior em aceitar situações que não estão em nosso controle, vale a pena buscar um profissional que vai te auxiliar a perceber esses pontos e indicar a melhor maneira de alcançar esse tipo de aceitação”, ressalta.

Fonte: Sandra Santos (@sandrasantosgrafologia), Professora da Fundação Getúlio Vargas, jornalista, pós-graduada em administração para RH, com doutorado em semiótica da linguagem. Grafóloga, Filosofia Clínica, pós graduada em Constelação Familiar e Práticas Sistêmicas e Perita grafotécnica.

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