Guarda Municipal de Mangaratiba, no Rio, passa a ter porte de armas



A cidade de Mangaratiba será o primeiro município do Estado do Rio de Janeiro a contar com  guarda municipal armada.  A Câmara Municipal votou e aprovou na manhã de hoje (22),  por unanimidade, o projeto que permite o porte de arma para a categoria.

Com a mudança, Mangaratiba será a primeira guarda do estado a possuir porte legal de arma em convênio com a Polícia Federal.

“Hoje colocamos definitivamente a Guarda Municipal de Mangaratiba no rol das Instituições de segurança pública do Estado. Teremos uma guarda mais independente, efetiva e que vai reforçar o trabalho integrado e de inteligência, que já desempenha com as forças de segurança nacionais e estaduais”, afirmou o prefeito da cidade, Alan Campos da Costa.

O projeto de armar a Guarda Municipal de Mangaratiba foi elaborado pelo executivo municipal e tinha como meta alterar a Lei Orgânica do Município. Ao todo, 202 agentes serão treinados pela Polícia Federal para atuarem com as novas regras.

Recentemente, o município criou uma ouvidoria e também uma corregedoria dentro da Guarda Municipal de Mangaratiba – consideradas instrumentos indispensáveis para a efetivação do projeto.

De acordo com o secretário de Segurança e Trânsito de Mangaratiba, Norberto Marques, a aprovação da proposta é um marco histórico para o município e um avanço para as ações de segurança.

“Há pouco mais de dois anos, a Guarda Municipal  só tomava conta de prédios públicos, e hoje ela representa um agente de segurança pública que atua em parceria com as polícias, que efetua prisões em flagrante, cumpre mandados judiciais, entre diversos outros avanços. Armar a Guarda vai dar mais legitimidade para o trabalho da instituição, que passará a atuar de forma mais independente”, avaliou.

Preparação e treinamento

Para armar os agentes, a Guarda Municipal de Mangaratiba firmou uma parceria com a Polícia Federal. A PF vai ofertar um curso de capacitação de 600 horas para os guardas. O treinamento vai capacitar os agentes na  parte teórica e prática, incluindo o curso de tiro. Antes de utilizarem armas de fogo, os agentes  deverão ser aprovados nesta formação.

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