Município do Rio prorroga vacinação contra gripe até 30 de julho



A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro anunciou hoje (25) que vai prorrogar a campanha de vacinação contra a gripe até o dia 30 de julho. A campanha acontece neste ano simultaneamente à vacinação contra a covid-19, e o Ministério da Saúde recomenda que seja dado um intervalo de 14 dias entre uma vacina e outra.

As pessoas dos grupos prioritários para a vacina da gripe que ainda não foram imunizadas poderão comparecer às unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde) de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 17h.

São considerados grupos prioritários para a vacina da gripe os idosos a partir de 60 anos de idade; as crianças de seis meses a 5 anos; as gestantes e puérperas (mulheres até 45 dias após o parto); os indígenas e quilombolas; as pessoas com comorbidades ou com deficiência permanente; os trabalhadores da saúde e da educação; os caminhoneiros e trabalhadores do transporte coletivo e de longo percurso; os portuários; a população privada de liberdade, os adolescentes sob medidas socioeducativas e os funcionários do sistema prisional; as forças de segurança e salvamento e as Forças Armadas.

A vacinação contra o vírus Influenza é realizada anualmente em todas as cidades do país, e a previsão do Ministério da Saúde era encerrar a campanha de 2021 em 9 de julho. O ministério informou à Agência Brasil que vai avaliar a possibilidade de prorrogação e analisar a situação de cada estado.

Segundo dados do painel Localiza SUS, foram aplicadas até o momento em todo o Brasil 31.532.350 de doses da vacina contra o Influenza, atingindo uma cobertura vacinal de 37,3% da população alvo, que é de 79.744.770.

As doses aplicadas representam menos que a metade das mais de 73 milhões de doses distribuídas pelo Ministério da Saúde para estados e municípios. No caso do estado do Rio de Janeiro, foram aplicadas apenas 27,05% das 5,8 milhões de doses recebidas.

Entre os grupos prioritários, a maior cobertura vacinal no Brasil foi atingida nas crianças (60,9%), puérperas (57,5%), gestantes (52,4%), povos indígenas (51,9%), trabalhadores da saúde (47,7%) e idosos (46,6%).

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