TIANASTÁCIA CELEBRA 25 ANOS DE CARREIRA COM NOVO DISCO: “SONHOS LOUCOS”

Crédito: Alexandre Neves.


Faixa-título do projeto é marcada por riffs sutis de guitarra e, ao mesmo tempo, um ritmo dançante e a letra reflexiva, mirando as relações humanas

Uma banda que há 25 anos cria, compõe e desfila a experiência que a estrada e a vida proporcionaram. Dá para contar nos dedos os artistas que chegaram a um quarto de século no Brasil, mas o Tianastácia se encontra, sem dúvidas, em posição de destaque no cenário do rock nacional. “Estamos na pista há duas décadas e meia sem parar. Ininterruptamente roqueiros, de raiz, e migrando pelo interior do país, sem distinguir mega palcos dos espaços mais intimistas. São poucos os grupos que se mantém tanto tempo unido. É um privilégio e motivo de gratidão conseguirmos manter essa chama acesa”, diz o vocalista Podé.

Nesta sexta-feira, 10 de dezembro, o Tianastácia lança “Sonhos Loucos”, o 13º disco da carreira, que conta com produção do renomado Liminha, além de participações de Dinho Ouro Preto e Samuel Rosa, entre as oito regravações e cinco canções inéditas, totalizando 13 faixas. A canção de trabalho e que dá nome ao projeto, composta por Antônio Júlio Nastácia, Podé Nastácia, Beto Nastácia e Rafael Oliveira, é uma imersão às relações sociais contemporâneas, que requerem constante lembrança do porquê nos unimos a quem amamos. “As origens fazem parte da nossa vida e a elas precisamos estar, permanentemente, conectados. Sempre visando o afeto, a amizade e amor pelo próximo. É o que traduzimos em “Sonhos Loucos”, afirma Antônio Júlio.

O jornalista e historiador, Rafael Oliveira, parceiro do grupo no single, analisa: “o refrão diz tudo. Como fã e amigo dos músicos, compreendo que na carreira inteira, o Tianastácia carregou a bandeira do amor – e aqui me refiro ao amor no sentido completo – ou seja, aos fãs, aos palcos, à arte, aos amigos e a cada parceiro que tiveram neste um quarto de século. O amor, aquele sentimento puro, é o que o quarteto mineiro significa, em sua síntese”.

Acebolado, o álbum de estreia, foi lançado pelo icônico selo independente “Cogumelo Records”, no final de 1996. De lá pra cá, a banda acumulou vitórias e experiências, hits e fãs por todo o Brasil. O time é formado pelo vocalista Podé Nastácia, o guitarrista Antônio Júlio, o baixista Beto Nastácia e o baterista Dudu Azevedo Nastácia, recém-ingresso no grupo.

REFORÇO IMPORTANTE NA ÁREA

Na turnê em que celebra 25 anos de carreira, o conjunto convidou Dudu Azevedo Nastácia, que chegou esse ano e faz questão de registrar: “tocar em uma banda como o Tianastácia é a realização de um sonho. Algo que imaginei e que desejei a vida inteira, e finalmente estou realizando. Durante os últimos trinta anos da minha vida, vivi para a música em grande parte do meu tempo, oxigenei esse sonho, perseverei e não esmoreci”.

Na mesma linha, o músico e ator de carreira irretocável e reconhecimento internacional completa: “até o início desse ano, não tinha ideia do que o destino me reservava na música e já apontava no horizonte uma perspectiva de mudanças significativas na minha vida. Quando recebi aquela ligação em que esses três loucos maravilhosos – Podé, Antônio Júlio e Beto – me chamaram para entrar na banda, fui surpreendido e arrebatado pela sensação de redenção e de que todos esses anos de devoção à música finalmente se justificavam. De lá pra cá, essa certeza só aumenta. O saldo é um disco produzido pelo Liminha, versões surpreendentes de músicas já conhecidas do público, e outras inéditas que representam, com muita legitimidade, o que é o Tianastácia hoje. Daqui pra frente temos o mundo para conquistarmos, o céu como limite, além dos palcos e de muita música boa para inventarmos”.

Dudu Azevedo Nastácia conta com mais de dez filmes no currículo, séries na TV e streaming, mais de vinte novelas em seus quase quinze anos de Globo. mais cinco na Record. O artista nasceu no Rio de Janeiro, onde viveu até os dezesseis anos, quando se mudou para Niterói. Nesta cidade, aprofundou ainda mais sua história com a música, integrando bandas e tocando com grandes artistas. Novos Baianos, Gilberto Gil, Mutantes, Secos e Molhados, Led Zeppelin, Jimi Hendrix Rush, Pink Floyd e AC/DC, The Who, Grand Funk, Allman Brothers e tantas outras referências alicerçaram sua formação musical. “Depois de trinta anos de bateria, ocupar esse lugar no Tianastácia é um reconhecimento da minha qualidade musical e a colheita, enfim, de tantos anos em busca da realização desse sonho”, afirma.

Já em 2001, Dudu Azevedo Nastácia assistiu o Tia no Rock In Rio e foi atropelado pela visceralidade, personalidade e força da banda. “Com toda certeza posso afirmar que muitas bandas de Rock brasileiras têm qualidade, potencial e força, mas o Tianastácia certamente se destaca e se coloca entre as principais. Jamais imaginei que um dia ocuparia a batera do Tia, lugar de respeito, visto que os que me antecederam foram gigantes, mas hoje posso dizer que me sinto confortável e dono desse posto. Viva a Música, o amor que justifica e mantém vivo o sonho de viver para ela”, complementa.

Por fim, os irmãos Beto e Antônio Júlio acrescentam o que buscam na atual fase da banda. “É isto que a família Nastácia, espalhada por todo o Brasil, pode esperar da gente – simplesmente o nosso melhor, de corpo e alma”, afirma o fundador e baixista da banda, Beto Nastácia. Na mesma linha, Antônio Júlio conclui: “não por excesso de confiança, mas por sentir, de coração, penso que posso cravar: a gente vai fazer um novo capítulo da história do nosso rock e levaremos a música mineira para os quatro cantos do país. Somando a verdade daquilo que acreditamos, à intensidade do nosso trabalho e ao ‘amor pela camisa’, o universo há de conspirar para que o rock raiz ganhe sobrevida e aqueça o coração do público brasileiro – e é isso que faremos”.

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