Obesidade é fator de risco para Covid-19



Especialista dá dicas de como combater a doença e ressalta a importância da atividade física para prevenir e tratar o sobrepeso!

No Brasil, a taxa de obesidade cresceu nos últimos anos. De acordo com o Ministério da Saúde, 20% da população brasileira já sofre com a doença. Enquanto isso, mais de 55% está acima do peso e corre o risco de também desenvolver o transtorno. Entre os principais problemas relatados para tal índice está a alimentação diária e o sedentarismo.

Porém, a obesidade é um grave fator de risco para a Covid-19. Uma pesquisa científica publicada na revista médica BMJ (antigo British Medical Journal), mostrou que esse índice é mais determinante do que doenças cardiovasculares e diabetes para desfechos negativos em pacientes internados com o coronavírus. Isso vale tanto para pessoas maiores de 20 anos quanto para idosos, acima de 60.

Ainda segundo o estudo, a obesidade sozinha ou combinada com diabetes e/ou doenças cardiovasculares foi associada a uma evolução mais grave da Covid-19 do que em pacientes que tinham somente diabetes e/ou doenças cardiovasculares.

Exatamente por isso, mais do que nunca, o melhor caminho é a prevenção, tanto para a obesidade, quanto para a Covid-19. “Não esqueça de manter os cuidados com a saúde geral do corpo. Lembre-se de se exercitar utilizando o que estiver disponível em sua casa e continue mantendo uma alimentação balanceada”, aconselha o educador físico Randy Duarte, especialista em corrida.

Prevenção

Ele lembra que em muitos casos de obesidade e sobrepeso é comum o paciente recorrer a tratamentos para conseguir resultados mais rápidos, mas nem sempre duradouros. “Isso é um erro que pode prejudicar ainda mais a saúde. O problema é que muitas dietas e procedimentos considerados milagrosos, mas sem respaldo científico, podem mascarar o problema por um breve período e depois piorar a situação. Muitas terapias não levam em consideração o organismo e vivência de cada indivíduo, algo que pode acarretar em riscos para quem não possui conhecimento”.

O educador garante que é possível adotar hábitos mais saudáveis e ter uma mudança real. “O ideal é fazer um tratamento multidisciplinar com acompanhamento médico, nutricional, com personal trainer e até psicológico, se necessário Dessa forma, esses profissionais irão auxiliar o paciente com relação à alimentação, indicar qual a melhor atividade física a se fazer e a periodicidade dos treinos”, ressalta Randy.

Fonte: Randy Duarte, educador físico, personal trainer e especialista em corrida (@randyduarte01).

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