Academia Mineira de Letras e Ponteio Lar Shopping apresentam “Encontro com a Literatura” com Olavo Romano



Olavo Romano – Crédito Diego Nagem. 

 

Evento acontece em 28 de maio, às 17h,
no 1º piso do Ponteio Lar Shopping

Proporcionar diálogos entre público e escritores é um dos objetivos da Academia Mineira de Letras e do Ponteio Lar Shopping no projeto “Encontro com a Literatura”. Já foram realizadas cinco edições bem-sucedidas e desta vez não será diferente, com o escritor convidado Olavo Romano. O evento acontece no dia 28 de maio, às 17h, no primeiro piso do Ponteio Lar Shopping.

No encontro, o livro Café com prosa (2021), será  um dos focos da entrevista com a jornalista Daniela Zupo. Exemplares da publicação, representativa do repertório de casos mineiros recolhidas pelo escritor, poderão ser adquiridos pelo público na livraria “Canto do Livro”. Depois do bate papo com o autor, haverá sessão de autógrafos.

Olavo Romano nasceu em Morro do Ferro, distrito de Oliveira, em 1938. É presidente emérito da Academia Mineira de Letras, editor sênior da Caravana Editorial e autor homenageado da Bienal Mineira do Livro de 2022. Formado em Direito, cursou o mestrado em Administração na Fundação Getúlio Vargas. Professor nos cursos de Serviço Social e Comunicação da PUC, fez carreira no serviço público aposentando-se como Procurador do Estado.

“Casos de Minas”, seu livro de estreia, completa 40 anos. Registrando o  jeito mineiro de ser, viver e falar do Brasil rural em que Olavo nasceu e foi criado,  vendeu 540 exemplares em poucas horas, uma edição de 3.000 se esgotou em menos de seis meses. Drummond viu na capa a fazenda do avô, a mesma escada, “só que do lado contrário”, e  saudou o autor por “sua prosa feliz”. Jorge Amado falou do livro correndo de mão em mão em sua família, enquanto o “Estado de São Paulo” publicava extensa análise da obra de estreia de Romano no contexto da literatura regional brasileira.

Na sequência, vieram “Minas e seus casos” (Ática, 1984), “Dedo de prosa, Prosa de Mineiro” (Lê, 1986), “Os mundos daquele tempo” (Atual, 1988), “Um presente para sempre” (Atual, 1990), “Memórias meio misturadas de um jacaré de bom papo” (Dimensão,  2002), “São Francisco rio abaixo” (Abigraf, 2006)  e “Retratos de Minas” (Conceito, 2007), com o fotógrafo José Israel Abrantes, “Eta mineiro jeito de ser” (Leitura 2007), com relatos que, encenados, resultaram em três CD-ROMs distribuídos em escolas públicas.  A toada de casos mineiros prosseguiu com “A cidade submersa” (Ramalhete, 2016) e agora com este “Café com prosa” (2021).

Mas a produção de Olavo Romano inclui outras vertentes, como a coordenação do concurso de relatos selecionados, presentes em “A História das Eleições é também a minha História”, 2013, como parte da celebração dos 80 anos da instalação da Justiça Eleitoral no Brasil, bem como a participação em antologias, como Tertúlias Quixotescas (Caravana, 2020) e duas outras alusivas à pandemia da COVID 19.

Pela Fundação João Pinheiro, participou de “Belo Horizonte & o Comércio, 100 anos de História”, 1977, seguido de dez fascículos focalizando a vida de empresários da Capital. “Para Além da Cidade Planejada”, 1997, focaliza o Colégio Magnum e região Nordeste da Capital mineira. “Memória Viva” (1998)  resume 50 anos da Alcan em Ouro Preto; “Mestres Minas Ofícios Gerais” (2000) resgata culturalmente o artesanato em Araxá. Seu livro “Pés no Caiçara – um olhar sobre a Pampulha”, escrito para o Shopping del Rey, foi lançado em 2003.   “Iluminando os caminhos de Minas” (2005), registra os 50 anos da Cemig, enquanto “Notas e tons de Israel” (2014) conta a vida do empresário Israel Kuperman, resgatando sua experiência de “judeu que saiu da arca”.

O conto ”Como a gente negoceia” gerou o curta-metragem Negócio Fechado, premiado no Festival de Gramado de 2001. O texto “Zeca Lifonso” serviu de base a  curta metragem produzida em Muriaé pelo cineasta Euler Luz.

Com o concertista Roberto Corrêa, desenvolveu, pelo interior de Minas, o projeto “Causo, Viola e Cachaça”, do SEBRAE/AMPARC. Com o projeto Minas Além das Gerais, do Governo do Estado, apresentou-se em Brasília, Rio de Janeiro e em São Paulo. No programa “Sempre um Papo”, animou saraus por diversas cidades mineiras. Fez parcerias musicais com Pereira da Viola, Chico Lobo, Lu e Celinha, com apresentações em shows e animados saraus. Durante muitos anos, aos domingos, participou do quadro Prosa Arrumada, do programa Arrumação,  ao lado de Saulo Laranjeira.

Presidiu a Associação dos Amigos da Biblioteca Pública Prof. Luiz de Bessa e pertenceu ao Conselho Curador da Fundação Caio Martins, ao Conselho de Integração Social da Faculdade Estácio de Sá e integrou os Conselhos Consultivo de Instituto Fernando Pacheco  e o de Administração da Imprensa Oficial de Minas Gerais. É Sócio Benemérito do Instituto Maestro João Horta.

No sossego do sítio onde se refugiou, Olavo Romano vem organizando seu legado, construído nos últimos quarenta anos. Presente com oito livros à Bienal Mineira do Livro, autografou também exemplares de duas obras conjuntas: “Tertúlia Quixotesca” e “FAMÍLIA ROMANO: Memória – Afeto – Gratidão”. Além disto, de 13 a 22 de maio, recebeu no projeto “Prosa e Cantoria”, os amigos Carlos Farias, Celso Adolfo, Chico Lobo, Lu e Celinha, Paulinho Pedra Azul, Rodrigo Delage, Saulo Laranjeira, Tau Brasil, Tino Gomes e Wilson Dias.

O Projeto Encontro com a Literatura pretende ampliar o espaço destinado aos livros e escritores e proporcionar debates relevantes e enriquecedores sobre a literatura brasileira. A cada mês, um escritor é convidado para compartilhar suas vivências e projetos em andamento, com oportunidades de lançamentos de livros ou edições, ocupando um espaço importante da capital mineira.

Todos os encontros serão gravados para, posteriormente, serem divulgados no canal de YouTube da Academia Mineira de Letras, que já conta com um extenso acervo digital de palestras, entrevistas e bate-papos.

 

SERVIÇO:

Encontro com a Literatura

Convidado: Olavo Romano

Livro:  “Café com prosa”( Caravana, 2021)

Data: 28 de maio, às 17h

Ponteio Lar Shopping – BR-356, 2500 – Santa Lúcia, Belo Horizonte

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