Exército repudia desvios de conduta, afirma comandante




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O comandante do Exército, general Tomás Ribeiro Paiva, afirmou, nesta sexta-feira (25), que a Força repudia e corrige “eventuais desvios de conduta”. Segundo o comandante, tais “desvios” não combinam com a missão constitucional da tropa.

“Meus comandados, guiados pelo espírito de servir à pátria, vocês são os fiéis depositários da confiança dos brasileiros. [Confiança] que só foi obtida pela dedicação extrema ao cumprimento da missão constitucional e pelo absoluto respeito a princípios éticos e valores morais”, discursou o comandante, durante a cerimônia alusiva ao Dia do Soldado, que acontece esta manhã, no Quartel General do Exército, em Brasília.

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“Este comportamento coletivo não se coaduna com eventuais desvios de conduta que são repudiados e corrigidos a exemplo do que sempre fez Caxias, forjador do caráter militar brasileiro […] Formamos uma instituição que se orgulha, ao lado da Marinha e da Força Aérea, de ter a grande responsabilidade de defender a nossa pátria”, acrescentou Paiva ao invocar o patrono do Exército, Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, cujo legado vem sendo questionado por historiadores.

“Caxias sempre advogou que a verdadeira bravura do soldado é nobre, generosa e respeitadora do princípio da humanidade. Desta forma, estendeu em todas as contendas internas o manto da reconciliação e do perdão aos irmãos brasileiros vencidos. Reconhecendo o perigo que rondava o Império na consolidação de nossas fronteiras, exortou os revoltosos farroupilhas: “Abracemo-nos e unamo-nos para marchar não peito a peito, mas ombro a ombro em defesa da pátria, que é nossa mãe comum”, comentou o comandante, destacando que o Exército tem “novos desafios” a superar e que compete aos militares atuar de forma “intransigente” em defesa da legalidade, da democracia e da pátria.

Participam da cerimônia do Dia do Soldado o presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, além de outras autoridades, como o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro; o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e parlamentares.

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