Virada Cultural de Belo Horizonte mostrou que é uma festa de todo mundo



Virada Cultural Palco Gramado – Babadan Foto Élcio Paraíso_bendita.

Em 24 horas de programação, evento reuniu cerca de 328 mil pessoas
nas mais de 300 atrações

A 8ª edição da Virada Cultural, realizada nos dias 19 e 20 de agosto, reuniu cerca de 328 mil pessoas durante as 24 horas de programação. A grande festa de rua foi realizada pela Prefeitura de Belo Horizonte, em parceria com o Instituto João Ayres, celebrando a união do Poder Público e da Organização da Sociedade Civil (OSC). Este ano, esta iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura contou com a parceria cultural do Sesc em Minas. As atrações mostraram a rica produção artística belo-horizontina e fizeram do centro da cidade o encontro perfeito de cultura, entretenimento, esportes, gastronomia e intervenções urbanas.

Com o tema “Virada Cultural de Todo Mundo”, que integra o programa da PBH, “Centro de Todo Mundo”, a Virada mostrou, mais uma vez, que a cidade é de todos, valorizando a pluralidade da população e criando novas oportunidades de convivência no centro da capital mineira. Diversos públicos curtiram em harmonia no hipercentro, seja com Hip-hop no viaduto do Santa Tereza, nas grandes festas na Guaicurus, os shows imperdíveis na Praça da Estação ou nos encontros em família no Parque Municipal, com presença também de crianças e idosos.

Pensando na segurança do público, foi ativado no Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH), o “Posto de Comando – Virada Cultural 2023”, composto por representantes de instituições das esferas municipal e estadual. Foram registradas seis ocorrências pela Guarda Municipal durante o evento, apenas uma a mais que o ano anterior. Os guardas municipais fizeram abordagem a 79 pessoas com comportamento suspeito, resultando na detenção de cinco, que foram encaminhadas a delegacias da Polícia Civil.

Com relação à natureza das ocorrências, houve apenas um registro de furto, um caso de lesão corporal, um de vandalismo contra o patrimônio, um crime de estelionato, um registro de desacato e um de socorro prestado a pessoa que precisou de atendimento médico. A Guarda Municipal empenhou um efetivo de 200 agentes para o evento e disponibilizou, ainda, 150 alunos do Curso de Formação de Guarda Municipal para atuarem sob a supervisão dos veteranos. A frota utilizada foi de 18 viaturas de quatro rodas, 20 motos, um micro-ônibus e uma Unidade de Segurança Preventiva (USP).

O balanço do Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH) foi de 18 ocorrências integradas, que demandaram a atuação conjunta de duas ou mais instituições. Somente de intoxicação alcoólica foram quatro casos, que se somaram a dois atendimentos a pessoas com crise convulsiva e uma com mal súbito. Os demais casos de atendimento integrado foram relativos a estacionamento irregular de veículos, acidente de trânsito, comércio informal e uma agressão física. Os recursos utilizados pelo COP-BH foram de uma carreta, um drone, um canal integrado de rádio e a visualização de quatro mil câmeras, sendo 80 delas localizadas no perímetro do evento.

A BHTRANS e equipes da Unidade Integrada de Trânsito (UTI) atuaram com 70 agentes. Ao todo foram 350 equipamentos para sinalização, entre placas, balizadores, cones e cavaletes, e cerca de 15 vias passaram por intervenções ou interdições, com um esquema de transporte que atendeu plenamente a demanda. Foram estimadas 25 mil viagens no transporte público, nos dois dias de evento.

Já a Superintendência de Limpeza Urbana realizou um trabalho de excelência antes, durante e depois do evento. Nos dias que antecederam a Virada, diariamente, cerca de 60 colaboradores estiveram envolvidos com os serviços específicos, incluindo mutirões de limpeza na Praça da Estação, rua Sapucaí, Viaduto Santa Tereza e Praça 7. Foram realizadas ações de limpeza de postes e remoção de pichações, capina, varrição e lavação. Durante o fim de semana de programação intensa, cerca de 190 colaboradores se revezaram ao longo de 24 horas ininterruptas, com operação de 25 caminhões com resíduos e cerca de 60 abastecimentos com caminhão pipa, perfazendo média de 180 toneladas de resíduos recolhidos e cerca de 600 mil litros de água utilizados.

Estiveram envolvidos diretamente no evento cerca de 3 mil profissionais, entre artistas, produtores, técnicos e outros profissionais da cultura e de serviços de apoio. Somam-se a esses profissionais as equipes dos serviços públicos e uma ampla cadeia produtiva que foi impactada (restaurantes, bares, A&B, comércio).

A Secretaria Municipal de Saúde aproveitou a grande concentração de pessoas para campanhas de prevenção. Foram distribuídos 1.000 kits de prevenção contra Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e folders informativos. Além disso, o SAMU atuou com uma equipe de 21 profissionais e sete ambulâncias, sendo uma de Suporte Avançado (USA) e seis de Suporte Básico (USB), que ficaram com bases em locais próximos da programação da Virada Cultural.

Em 2023, o evento também se destacou por sua abordagem transversal e atuação integrada, estabelecendo sinergia entre as diversas Secretarias da Prefeitura para garantir maior segurança, conforto e tranquilidade para o público. Ao unir forças com entidades como Belotur, BHTrans, Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH), Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica, Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, Secretaria Municipal de Governo, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Secretaria Municipal de Segurança e Prevenção, Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, Superintendência de Limpeza Urbana, entre outros parceiros, a Virada se configura como um evento multifacetado que não apenas celebra a riqueza cultural da cidade, mas também integra e coordena esforços em áreas cruciais para o seu acontecimento. Essa colaboração demonstra o compromisso da Prefeitura de Belo Horizonte com o bem-estar, a segurança e a fluidez operacional, garantindo um evento harmonioso para todos.

As fortes chuvas em alguns momentos do dia impactaram algumas apresentações e o Posto de Comando do COP-BH agiu pensando na segurança do público, equipes e artistas. Com base na atualização das condições meteorológicas realizada pela Defesa Civil às 19h40 do domingo e diante da possibilidade iminente de tempestade com chuva e raios, o Posto de Comando deliberou pelo cumprimento do horário programado para o encerramento de todos os palcos às 20h20, para evitar riscos para o público. Infelizmente a chuva inesperada no período da tarde gerou atrasos na programação, seja ela parceira ou da própria Virada, mas não houve cancelamento de shows em nenhum dos palcos oficiais do evento.  Na Rua Sapucaí, onde acontecia a programação parceira do projeto Movimento BH + Feliz, para não colocar em risco artistas e público, foi necessário cancelar as apresentações após a tempestade do período da tarde, já que ocorreram dificuldades técnicas em função do cabeamento terrestre da aparelhagem de som, que ficou completamente molhado. O “Movimento BH mais feliz” realizou edição especial com atividades nos palcos Tabaiares, Tapuias e Urucuia. A programação foi composta por Música, Circo, Teatro, Mágicas, Oficinas, Rua do Lazer, Feira da Economia Solidária, Feira de Agroecologia, Espaço Pet e alguns serviços de utilidade pública, entre muitas outras atrações.

Durante 24 horas de Virada Cultural, o hipercentro de Belo Horizonte se tornou um caldeirão cultural com atividades para todas as idades. A cidade pulsou com shows, exposições, saraus, cinema, brincadeiras, teatros, instalações e tantas outras manifestações. Com uma curadoria cuidadosa, que selecionou as atrações dessa grande festa, também fez parte da programação atrações selecionadas a partir de um chamamento público de propostas artísticas.

Para Eliane Parreiras, Secretária Municipal de Cultura, a Virada Cultural foi um evento marcado pela união de diversas áreas da PBH. “Ficamos imensamente satisfeitos com o resultado da Virada Cultural 2023. A Prefeitura atuou de maneira integrada com participação engajada de todos os seus setores para garantir a segurança e o conforto do público, que aceitou o nosso convite para ressignificar o espaço público e olhar para a cidade de outra forma. Garantimos espaço para a produção artística da cidade, os movimentos culturais urbanos do Centro de BH, a parceria com diversos festivais e projetos de relevância para a cidade, a valorização do patrimônio cultural vivo e ainda os aspectos da sustentabilidade e do social. E o resultado não poderia ter sido melhor: convivência harmoniosa e o fruir de muita arte, cultura e gastronomia de Belo Horizonte”, comemora Eliane Parreiras.

Segundo Luciana Féres, presidente da Fundação Municipal de Cultura, o evento cumpriu com sua função de trazer, mais uma vez, o povo para as ruas. “Foram 24 horas de muita força e vibração cultural e artística. A cultura mostrou como é possível unir as pessoas em um mesmo objetivo e em harmonia. A ocupação do espaço urbano pelas pessoas reforça a sensação de pertencimento. A valorização de nosso patrimônio cultural com intervenções artísticas e a iluminação de alguns ícones arquitetônicos da cidade, como o Ed. Sulacap/Sulamérica literalmente lançaram luz no centro da cidade. A arquitetura e instalações também valorizaram o hipercentro da cidade. Acreditamos que o público se sentiu contemplado e muito feliz em retornar aos nossos grandes eventos e em segurança.”, ressalta Luciana Féres.

Para o Secretário Municipal de Segurança e Prevenção, Genilson Zeferino, a Virada Cultural é uma festa da alegria!  “Para que isso seja possível, a segurança é um fator fundamental. A tranquilidade foi garantida pela Guarda Municipal e pelas demais forças de Segurança, contando com o apoio do COP-BH, que tem a capacidade de reunir e alinhar a ação das diversas instituições envolvidas. Então, a diversão foi completa!”, comemora o Secretário.

Segundo Airam Resende, presidente do Instituto João Ayres, organização da sociedade civil responsável pela realização da 8ª Virada Cultural de Belo Horizonte, foi muito gratificante estar presente na construção de um evento tão importante para a cidade. “A vocação do Instituto, fundado em 2006, sempre foi fomentar a cultura e valorizar o artista belo-horizontino e para esta edição, foi montada uma equipe multidisciplinar que trabalhou intensamente para entregar uma programação diversa e gratuita para o público de quase 330 mil pessoas”, completa Airam Resende.

Uma das homenagens desta edição foi feita ao multiartista Maurício Tizumba, que completa 50 anos de carreira. Ele ficou honrado com a celebração e reforçou a importância da Virada para a produção cultural da cidade, já que é a oportunidade de trabalho para muitos profissionais da área. “A Virada dá trabalho para muita gente. Em ocasiões que não trabalhei como artista, tocando e cantando, eu trabalhei como locutor ou mestre de cerimônia. É sempre uma honra participar. A cidade está feliz, você anda pela cidade e vê a felicidade. Esse é o momento em que o público encontra a arte na rua e a arte nasceu para estar na rua”, completa.

Foram mais de 300 atrações entre programações próprias, parceiras e associadas, envolvendo atividades nas mais diversas manifestações artísticas como cinema, dança, música, teatro, atividades esportivas e gastronomia, entre outras. Foram ocupados espaços como Parque Municipal, Praça da Estação, Viaduto Santa Tereza, Avenida dos Andradas, Rua Guaicurus, Aarão Reis e Praça Sete e Avenida Assis Chateaubriand.

Grandes momentos

Importantes homenagens fizeram parte da Virada Cultural de Todo Mundo. Além do mestre Maurício Tizumba ser reverenciado pelos seus 50 anos de carreira, outras celebrações também marcaram a programação.  O Hip-Hop, que completa 50 anos no mundo e 40 no Brasil, teve palco embaixo do Viaduto Santa Tereza com diversas manifestações do gênero e show do rapper e compositor Thaíde – um dos nomes mais expressivos do país e que também completa 40 anos de trajetória. Houve, também, homenagem aos Garis da SLU, que realizam um trabalho relevante e essencial para a cidade, e receberam apresentação especial da Banda Guarda Municipal para marcar a ocasião.

 

O público reviveu grandes clássicos de Titãs, e os mais recentes lançamentos da banda que atrai fãs a mais de quatro décadas. Na formação atual, os músicos Branco Mello, Sérgio Britto e Tony Belloto, apresentaram o show Olho Furta-Cor. O pop se fez presente com Clara X Sofia. Gaby Amarantos, a rainha do tecnobrega, fez a conexão “pão de queijo com açaí” e não deixou ninguém parado, seu show contou com participação especial da Paige que, com suas referências R&B e Pop, tornou-se destaque da cena musical mineira. A sambista Adriana Araújo, que vem ganhando repercussão nacional, também foi uma das apresentações mais animadas.

 

Roberta Magalhães, da Ablusadas, conta que para a Banda apresentar-se na Virada foi um marco: “Ablusadas é uma banda belo-horizontina, pioneira na cena de blues autoral por ser um projeto feito e formado por mulheres. Apresentamos nosso primeiro álbum ‘Eu Quero É  Blues’, lançado durante a pandemia. Tão simbólico e profundo estar com este projeto para um público tão grande, pois enfrentamos muita resistência ao encontrarmos palcos que nos abraçam. Nossa experiência com a produção do evento foi excelente. Toda equipe durante o evento foi super atenciosa, profissional e sempre disponível para tirar todas as dúvidas para que tivéssemos bem confortáveis para realizar a melhor apresentação possível. Deixamos também um agradecimento a equipe de libras, ficamos muito felizes com a interpretação realizada”, afirma.

No Parque Municipal, o público aproveitou desde os shows de Juarez Moreira Trio, Affonsinho, Thiago Delegado, Laís Lacôrte e Amaranto até cinema na madrugada e inúmeras intervenções artísticas.  Augusta Barna, que vem se destacando na cena mineira, encantou o público e conta como foi a participação: “A experiência de tocar nessa Virada foi incrível, estou passando por um processo esse ano de rodar com o repertório do meu disco, o “Sangria Desatada”, e fazer um show público pra tantas pessoas é especial demais, além da troca incrível no sábado eu recebi muitas mensagens carinhosas nas minhas redes sociais e isso é motivante pra mim enquanto artista, o cuidado da equipe da Virada com o meu trabalho também foi muito especial, tocar em um palco com som e luz bem feitos é altamente motivante nessa fase profissional que estou”, diz.

O veterano Chico Lobo, que apresentou seu show de 60 anos de carreira, compartilha da experiência. “Quero agradecer a todos os envolvidos na Virada Cultural, principalmente do Palco Gramado, que nos recebeu super bem. Parabéns pela estrutura, pela equipe técnica maravilhosa, sonzaço. Deixo registrado que foi meu primeiro show pós-cirurgia que me deixou 20 dias de molho. Fiquei muito feliz e espero de coração que o show que entregamos à Virada Cultural, ao Instituto João Ayres, que com muita garra está comandando tudo, tenha sido satisfatório. Fiquei muito feliz mesmo de ver o povo, as crianças e adultos dançando, cantando, curtindo a minha viola”, comenta.

O sempre aguardado Mundialito de Rolimã aconteceu na Av. Assis Chateaubriand e reuniu crianças, jovens, adultos e uma galera radical da melhor idade. A Gaymada também foi ponto alto da diversão, ao mesmo tempo em que reforçou a importância da diversidade, e nem a chuva atrapalhou a brincadeira.

 

A 2ª edição do Viradão Gastronômico, com curadoria da jornalista Lorena Martins, também mostrou a riqueza da gastronomia de Belo Horizonte e ressaltou os atributos que deram a Belo Horizonte o título de Cidade Criativa da Gastronomia, concedido pela Unesco.  Foram 34 estabelecimentos envolvidos, com as mais variadas opções de bares, restaurantes, barraquinhas, padarias e lanchonetes, distribuídos no perímetro do hipercentro, com refeições para todos os momentos do dia, do café da manhã ao jantar.

 

Virada Social

Na “Virada Cultural de Todo Mundo”, as pessoas em situação de rua ou de vulnerabilidade social também contaram com ações sociais gratuitas que visam o bem-estar. O projeto “Sopa de Pedra” ofereceu alimentação na pista de Skate debaixo do Viaduto Santa Tereza. No total foram 1300 pratos servidos, sendo 200 porções de tropeiro, 300 de arroz caldoso de frango e linguiça, 300 de ragu com polenta cremosa, 150 de carbonara mineiro, 200 de galopé com arroz branco e 150 de canja de galinha, além de café moído e coado na hora. As refeições somaram meia tonelada de comida saudável, feitas a partir de ingredientes frescos.

 

Já o “Banho de Amor” ofereceu 65 cortes de barba e cabelo, penteados, manicures, banhos, reiki e atendimento básico na Rua Araão Reis, esquina com Rua Caetés. A ação também contou com 11 atendimentos do Recivil, sindicato que representa os oficiais dos Cartórios de Registro Civil de Minas Gerais, um aconselhamento jurídico e quatro encaminhamentos para comunidade terapêutica. Também foram servidos lanches, sendo 200 sanduíches, 200 biscoitos, 200 achocolatados, 40 litros de suco e 210 copos de água. O público também recebeu 33 kits de roupas femininas e masculinas, 34 vestuários e 44 acessórios, incluindo cobertores.

 

Outra ação social foi o The “Street Store”, iniciativa solidária que ofereceu inúmeras peças de vestuário para oferecer maior conforto e ajudar na recuperação da autoestima dos moradores de rua.

 

Virada Sustentável

Um dos importantes pilares da Virada Cultural foi a sustentabilidade. Foram utilizados mais de 300 pneus reciclados na cenografia, nas áreas de descanso do Parque Municipal. A BH Recicla recolheu e promoveu a conscientização sobre o destino adequado do lixo eletrônico. A instalação expositiva “Resíduo Insólito – Sofá Chiclé” impactou mais de mil pessoas e foram cerca de 500 kits de joaninhas distribuídos pela Biofábrica.

Pesquisa de satisfação

De acordo com a pesquisa de satisfação realizada pela Secretaria Municipal de Cultura e Fundação Municipal de Cultura, com o apoio do Observatório do Turismo de Belo Horizonte, da Belotur, a Virada Cultural 2023, no geral, ganhou a nota 8,7,  numa avaliação de 0 a 10. Os destaques ficaram por conta da localização dos pontos de intervenções e palcos, que alcançaram nota 9,1; Qualidade das apresentações, que teve nota 9; Impacto social, com nota 8,9; Sonorização e Programação, com nota 8,8; Organização, que alcançou 8,7; e Mobilidade, com 8,6.

Foram mais de 500 entrevistados durante os dois dias de evento e o estudo apurou que, entre os participantes, 81,3% era de Belo Horizonte e 12,5% da Região Metropolitana com destaque para as cidades de Contagem, Santa Luzia, Vespasiano e Sabará; e 6% de outras cidades. A consulta popular apontou que 32% do público esteve presente pela primeira vez na Virada e a expectativa de 62% dos participantes foi atendida plenamente ou até superada. A pesquisa completa será divulgada em breve na página do Observatório do Turismo de Belo Horizonte. 

 

VIRADA CULTURAL

A Virada Cultural de Belo Horizonte é um dos mais importantes Festivais do Município e está consolidada na agenda estratégica da cidade. Tem como objetivo valorizar a produção artística local, fortalecer a economia criativa e contribuir para a difusão e democratização do acesso à cultura na região, pilares da política pública desenvolvida pela PBH.

Já foram realizadas oito edições, que somam a participação aproximada de 20 mil artistas e profissionais da cultura e mais de 3 mil atrações, alcançando público de mais de 2,5 milhões de pessoas.

 

INSTITUTO JOÃO AYRES

Fundado em 2006 em Belo Horizonte, o Instituto João Ayres é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), pelo Governo Federal. Desde sua fundação, apoia projetos, grupos e movimentos que valorizam a diversidade cultural, bem como o desenvolvimento de linguagens e manifestações artísticas que promovam a sustentabilidade e a igualdade de gênero. A instituição oferece suporte a projetos culturais, desde a criação, elaboração, formatação, captação, até sua realização e difusão. Viabilizou patrocínios de importantes empresas para iniciativas nas áreas de música, teatro, circo, dança, audiovisual, artes visuais, literatura, culturas tradicionais e populares. Ao longo de sua trajetória, realizou diversos eventos culturais, entre exposições, lançamentos de livros e festivais de rua, entre eles o Carnaval de Belo Horizonte, BH Jazz & Blues, Circuito Minas Musical, Minas das Artes Gerais, Do Barroco à Transparência, Viaduto das Artes e Noturno nos Museus.

MAIS INFORMAÇÕES:

Virada Cultural de Belo Horizonte 2023

https://www.instagram.com/viradaculturalbh/

http://portalbelohorizonte.com.br/virada

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