Cirurgia de pálpebra figura entre os procedimentos mais realizados no mundo



Consolidadas principalmente no ambiente profissional, as chamadas de vídeo produziram um fenômeno, chamado de “efeito zoom”, que evidenciou a autopercepção das pessoas, aumentando o interesse por cirurgias plásticas faciais. Dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS, da sigla em inglês) apontam um crescimento de 14,8% nos procedimentos faciais e de cabeça, e em sua pesquisa global sobre Procedimentos Estéticos/Cosméticos, anunciada em setembro passado, a cirurgia de pálpebra foi a terceira intervenção mais realizada em 2022.

Segundo a dra. Thaís Batisteli, oftalmologista do Instituto de Olhos Minas Gerais (IOMG), especialista em cirurgia plástica ocular pela Santa Casa de Belo Horizonte, a  blefaroplastia, como também é denominada, é indicada para o rejuvenescimento das pálpebras e da região próxima aos olhos, onde surgem os primeiros sinais do envelhecimento. A cirurgia consiste na remoção do excesso de pele e de bolsas de gordura, que aparecem com o avançar da idade ou que estão presentes em pacientes mais jovens devido a condições genéticas. Outros procedimentos que também podem ser associados à blefaroplastia são a correção da ptose palpebral, elevação do canto lateral e elevação das sobrancelhas em casos selecionados. O resultado é uma aparência mais jovem, natural, descansada e harmônica.

Fora as razões estéticas, a cirurgia plástica das pálpebras também tem caráter clínico: corrige a posição das pálpebras melhorando o campo de visão; remove lesões benignas e tumores palpebrais e reconstrói a região afetada.

As técnicas do procedimento minimamente invasivo avançaram, podem ser empregadas por incisão ou a laser, ambas são seguras, indolores e rápidas. A remoção de pele e gordura palpebrais dura de duas a três horas e é feita em centro cirúrgico. No pós-operatório é comum que a região fique inchada e com hematoma, os pontos são retirados entre sete e 10 dias.

Os resultados das blefaroplastia já podem ser observados a partir da segunda semana, porém a cicatrização completa ocorre em aproximadamente seis meses. Cabe ressaltar que os cuidados vão determinar resultados mais satisfatórios, por isso o paciente deve evitar se expôr ao sol durante a recuperação, evitar atividades físicas no primeiro mês, aplicar colírio lubrificante e fazer compressas de gelo.

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