Regulação emocional: a chave invisível para conquistar objetivos e viver com mais equilíbrio

Sem controle sobre as emoções, a rotina se torna um campo de batalhas. Psicóloga Tahiana Borges explica como a regulação emocional influencia desde a saúde até as finanças e os relacionamentos.
Tomar decisões difíceis, manter hábitos saudáveis, equilibrar trabalho e vida pessoal. Tudo isso exige algo fundamental: regulação emocional. Ainda que esse termo não seja tão popular, ele é a base para uma vida equilibrada e produtiva.
O problema é que, para muitas mulheres, a instabilidade emocional se tornou parte da rotina. Elas querem emagrecer, mas acabam recorrendo à comida nos momentos de estresse. Querem economizar, mas usam compras como uma forma de aliviar a ansiedade. Desejam ter mais paciência com os filhos, mas explodem diante do menor contratempo.
“A regulação emocional não significa evitar sentir raiva, tristeza ou frustração, mas saber lidar com essas emoções sem que elas tomem conta da vida. Quando uma mulher não consegue regular suas emoções, ela perde o controle sobre suas ações, tornando-se refém dos impulsos”, explica a psicóloga Tahiana Borges.
O impacto invisível da falta de regulação emocional
A desregulação emocional pode parecer apenas um problema de comportamento, mas suas consequências vão muito além. Uma pessoa que não sabe gerenciar suas emoções pode ter dificuldades em diversas áreas da vida:
- Saúde física: Alimentação descontrolada, falta de sono e sedentarismo podem ser reflexos de um estado emocional instável.
- Relacionamentos: Explosões de raiva ou isolamento emocional dificultam vínculos saudáveis.
- Trabalho e produtividade: A impulsividade e a dificuldade em lidar com frustrações podem prejudicar o desempenho profissional.
- Finanças: Compras impulsivas como resposta ao estresse podem gerar dívidas e insegurança financeira.
O ponto central é que, sem regulação emocional, qualquer mudança se torna muito mais difícil. Afinal, seguir uma dieta, manter uma rotina de exercícios ou até mesmo evitar discussões exige controle sobre as próprias reações.
Como desenvolver a regulação emocional?
O primeiro passo é reconhecer padrões disfuncionais e entender que existe uma alternativa. A psicoterapia ajuda nesse processo, permitindo que a mulher identifique suas emoções, seus gatilhos e desenvolva estratégias saudáveis para lidar com eles.
“Cada pessoa precisa encontrar as estratégias que fazem sentido para sua vida. Para algumas, pode ser a prática de atividade física; para outras, momentos de autocuidado ou técnicas de respiração. O importante é que essas estratégias tragam equilíbrio sem gerar novos problemas no futuro”, reforça Tahiana.
A regulação emocional não é um dom, mas uma habilidade que pode ser desenvolvida com orientação e prática. Se você sente que a falta de controle emocional está afetando sua vida, buscar ajuda é um passo essencial para transformar sua realidade.
Para mais conteúdos sobre psicologia e regulação emocional, acompanhe Tahiana Borges no Instagram @tahianapsicologa ou acesse o site tahianaborges.com.br.